Depois de ter sido aprovado na Comissão Intergestores Bipartite (CIB) de Alagoas, o Serviço de Nefrologia da Santa Casa de São Miguel dos Campos foi habilitado na última sexta-feira (15), pelo Ministério da Saúde (MS). Graças aos esforços da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), o novo serviço irá possibilitar que 114 pacientes possam se submeter ao tratamento de hemodiálise na região em que residem.
Isso significa dizer que os pacientes não terão mais que se deslocar para Maceió, o que agiliza o tratamento e proporciona maior comodidade, já que o procedimento é extremamente invasivo. O novo serviço irá funcionar a partir do próximo dia 11 de março, em um prédio moderno, que atende às especificações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
De acordo com o diretor administrativo da Santa Casa de São Miguel dos Campos, Jairo Clementino, o prédio que irá sediar o Serviço de Nefrologia foi construído com recursos próprios de R$ 1,6 milhão. A direção da unidade também investiu R$ 1 milhão para adquirir 20 máquinas de hemodiálise, comprar o mobiliário e um gerador.
“Nossa pretensão é trabalhar para que, em dois anos, possamos tornar o serviço habilitado para a realização de transplante de rim. Com isso, nosso Centro de Nefrologia, que já é o mais moderno do Estado, será referência para o País”, destacou o diretor administrativo da Santa Casa de São Miguel dos Campos.
O serviço vai atender, além de São Miguel, moradores dos municípios de Roteiro, Boca da Mata, Anadia, Campo Alegre, Teotônio Vilela e Junqueiro. A unidade funcionará nos três turnos, visando atender a todos os pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) que residem na região.
Diagnóstico
Segundo o secretário de Estado da Saúde, Jorge Villas Bôas, o novo Centro de Nefrologia possibilitará que o tratamento dos pacientes dos SUS seja humanizado, já que a unidade estará próxima dos usuários. “O Centro estará pronto para também realizar o diagnóstico de problemas renais, já que será disponibilizado serviço ambulatorial. Com isso, iremos evitar que algumas pacientes venham a necessitar de hemodiálise, graças ao diagnóstico precoce”, destacou.
