Vanessa é apontada também como mandante do assassinato de amiga em 2011

A vítima foi Amanda Celeste da Conceição, de 18 anos, assassinada com nove tiros, em novembro de 2011.

Priscylla Régia/Alagoas24HorasVanessa Ingrid da Luz Souza

Vanessa Ingrid da Luz Souza

Durante a investigação do Caso Franciellen, torturada e morta na última quinta-feira, 14, a polícia conseguiu elucidar mais um caso de homicídio em Maceió. O crime em questão aconteceu no dia 8 de novembro de 2011, no bairro da Santa Lúcia. A vítima foi Amanda Celeste da Conceição, de 18 anos, assassinada com nove tiros, a maioria deles no rosto, no momento em que saia de sua residência.

A vítima era amiga de Vanessa Ingrid da Luz Souza e assim como Franciellen Rocha, 18 anos, teve um caso com o namorado da acusada, cuja identidade foi informada hoje pela polícia: Genilson dos Santos, conhecido como “Ninho”, residente no conjunto José da Silva Peixoto, no bairro do Jacintinho.

Segundo o delegado de Homicídios, Cícero Lima, Genilson já cumpriu pena no presídio Baldomero Cavalcanti por tráfico de drogas e costumava receber visitas íntimas de Amanda. Segundo a investigação, a suposta traição da amiga teria sido descoberta por Vanessa, que pagou mil reais para que dois homens a executassem.

“Na noite anterior ao crime Vanessa, que era amiga de infância da vítima, dormiu na casa dela e no dia do crime saíram juntas de casa para encontrar os criminosos”, relatou o delegado.

Questionado sobre o motivo pelo qual Vanessa não foi presa na ocasião do crime, Lima afirmou que ela sequer foi considerada suspeita à época e que somente chegou à mandante em função das investigações desse novo caso. O delegado reforçou a importância da participação da população na elucidação dos casos, através do disque denúncia da polícia (181).

Quanto aos dois criminosos contratados para assassinar Amanda Celeste, a Polícia disse que não irá revelar detalhes porque a investigação ainda está em curso.

Vanessa nega acusações

Em entrevista à imprensa Vanessa negou todos os crimes que lhes foram imputados. “Amanda era minha amiga de infância. Eu dormi na casa dela e no dia seguinte viajei para São Paulo”, disse. Ao ser questionada sobre uma possível fuga, a acusada disparou: “Tenho família em São Paulo. Eu não posso ir para São Paulo?”, disse ironicamente.

Crime

O corpo de Amanda Celeste foi encontrado em uma estrada de barro pouco movimentada, no bairro da Santa Lúcia. À época o que chamou a atenção da polícia foi que a vítima foi executada com nove tiros, a maioria deles no rosto.

Policiais civis e militares que estiveram no local do crime informaram que a jovem estava bem vestida e o cheiro de perfume no local ainda era forte quando as primeiras equipes chegaram ao local do crime, na Rua Padre Cícero. Não havia no local nenhum indício dos executores, tampouco, do mandante do crime.

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