O governo de Alagoas inicia, em junho, a primeira etapa da reforma da Maternidade Escola Santa Mônica (MESM). As obras, que compreendem a melhoria e a ampliação das Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e de Cuidados Intermediários (UCI), não comprometerão o funcionamento do hospital, que continuará atendendo às gestantes de alto risco do Estado.
Segundo a reitora da Universidade de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal), Rozangela Wyszomirska, serão feitas adequações para que a maternidade continue prestando seus serviços. “Vamos reduzir seis leitos de UCI e o atendimento da Mãe Canguru. Periodicamente, também teremos a redução de alguma enfermaria. Isso, porém, não vai afetar a qualidade de atendimento, que será compensado com a abertura de novos leitos na rede de retaguarda”, assegurou.
Com a obra, o número de leitos de UTI e UCI vai passar de 15 para 26. Além disso, o projeto, que tem um prazo total de conclusão de dois anos, prevê ainda a ampliação da manutenção predial, a reforma da porta de entrada da unidade e a construção de um novo prédio – ao lado do atual – e das Casas de Parto e da Gestante.
Cerca de R$ 32 milhões devem ser empregados nas melhorias. Os recursos são provenientes de parcerias firmadas com o governo Federal e contrapartida do Tesouro Estadual, dentro das prioridades do programa Alagoas Tem Pressa.
A reitora destaca que a nova maternidade vai ajudar a suprir a demanda atual. “Vamos dar um salto quantitativo e qualitativo, inclusive com um espaço para a assistência às gestantes de baixo risco, que, hoje, não deveria ser realizado no local”, expõe Rozangela, acrescentando que, mesmo fora do público alvo, casos do tipo são atendidos devido ao fato de a unidade não fechar as portas.
“Vamos melhorar a situação, mas não é somente a Santa Mônica que vai resolver o problema. Dependemos da organização da rede, do trabalho dos municípios e da correta regulação para sanar todas as dificuldades. É a execução de ações conjuntas entre Sesau, Uncisal e as administrações municipais que vai melhorar a assistência”, expõe a gestora.