Está decidido. O capitão do Atlético-MG, Réver, não enfrentará o Newell’s Old Boys em nenhum dos dois confrontos da semifinal da Copa Libertadores. Assim, o camisa 4 só voltara a disputar o torneio se o Galo se classificar para a final da competição.
Punido com o cartão vermelho no duelo final diante do Tijuana, o zagueiro foi expulso após ironizar o árbitro Patricio Polic, que marcou um pênalti ao fim do jogo contra o Galo. Réver recebeu a punição de 2 jogos pelo Código Disciplinar da Conmebol e mais uma multa de US$ 2 mil.
O Departamento Jurídico do Atlético-MG não ficou satisfeito com a decisão da Conmebol, mas soube olhar o lado positivo da determinação. Para o advogado Lásaro Cândido, chefe do Jurídico alvinegro, a defesa do Galo no caso foi essencial para que
Réver tivesse chances de jogar esta edição da Libertadores.
“Dentro daquela conversa que tivemos antes, daquele arguemento que usamos, a Conmebol decidiu dar 2 jogos de suspensão para o Réver. Caiu de quatro jogos para apenas dois. Não ficamos satisfeitos, mas temos que lembrar que a Conmebol acolheu nossa tese na defesa do atleta”, afirmou doutor. Lásaro.
Para este tipo de julgamento disciplinar, a Conmebol não possibilita a entrada de um recurso ou efeito suspensivo da pena. Assim, fica descartada uma mudança de panorama no caso Réver. O zagueiro estará, mesmo, presente só em uma eventual final.
Até a concretização do sonha de disputar a decisão da Libertadores, o Atlético-MG terá de enfrentar o Newell’s, em Rosário e em Belo Horizonte, com Leonardo Silva e Gilberto Silva na zaga.