Os pais devem ficar atentos. Eles têm até esta sexta-feira (21), para vacinarem seus filhos contra a Poliomielite. Até agora foram vacinadas em Alagoas 77,22% das 249.351 crianças com idade entre seis meses a menores de cinco anos, que representam a faixa etária preconizada pelo Ministério da Saúde (MS). Dos 102 municípios alagoanos, 17 conseguiram alcançar a meta preconizada pelo MS e Tanque D’Arca foi o primeiro a atingir o índice de 95%.
A gerente do Programa Estadual de Imunização, Denise Castro, informou que os pais que ainda não vacinaram os seus filhos devem comparecer as unidades de saúde, para imunizarem as crianças que estão dentro da faixa etária indicada pelo Ministério da Saúde. Ela alertou que a imunização é fundamental, uma vez que a doença pode matar ou deixar sequelas. A poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, ainda pode ser introduzida no Brasil, apesar de no País não ter registrado casos nas últimas décadas.
Os municípios que já atingiram a meta em Alagoas foram: Atalaia, Satuba, São Miguel dos Milagres, Piaçabuçu, São Brás, Campo Grande, Girau do Ponciano, Jaramataia, Inhapi, Olho D’Água das Flores, Belém, Mar Vermelho, Palmeira dos Índios, Tanque D’Arca, Pindoba e Feliz Deserto. Para imunizar todas as crianças do público alvo, foram disponibilizados 3.500 vacinadores e distribuídas 330 mil doses da vacina oral às Secretariais Municipais de Saúde, que também estão tendo apoio técnico e logístico do Governo de Alagoas.
Histórico – O Brasil não tem registro de casos de poliomielite há 24 anos. Ainda assim, 16 países ao redor do mundo ainda apresentam casos, com três deles em situação endêmica – Paquistão, Afeganistão e Nigéria. Em 2012 – quando foi instituída uma única etapa para a vacinação –, Alagoas atingiu 98,07% da meta preconizada pelo Ministério da Saúde (MS). Nos últimos anos, os percentuais ficaram em 98,62% (1ª etapa) e 97,17% (2ª etapa) em 2011; 83,82% e 91,66% em 2010 e 91,09% (1ª etapa) e 92,47% (2ª etapa) em 2009.
A poliomielite ou paralisia infantil é uma doença infectocontagiosa viral aguda, caracterizada por um quadro de paralisia flácida, de início súbito. Acomete em geral os membros inferiores, de forma assimétrica, tendo como principal característica a flacidez muscular. A enfermidade é causada pela infecção pelo polivírus, que se espalha por contato com muco, catarro ou fezes infectadas.