Taxistas voltam a protestar contra ataques à categoria

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Taxistas voltam a protestar contra ataques à categoria

A execução do taxista Francisco Teobaldo da Silva, de 50 anos – assassinado ontem, no bairro da Serraria – provocou revolta à categoria que continua assustada com a violência em Alagoas. Na tarde desta sexta-feira, 28, um grupo expressivo de taxistas acompanhou o velório e sepultamento de Francisco Teobaldo, prometendo fazer uma manifestação na Avenida Fernandes Lima.

O grupo explicou que está aguardando o fim do sepultamento para pedir permissão a família e fechar a avenida, na altura da Casa Vieira, no bairro do Farol. Por enquanto, parte do grupo bloqueou uma das faixas da Avenida Durval de Góes Monteiro, no sentido Centro/Tabuleiro, provocando congestionamento a partir da Praça Centenário.

Em entrevista ao Alagoas24Horas, o taxista Erivaldo Batista explicou que a medida é uma forma de protesto contra a violência que toma conta de Alagoas. “Esse protesto é para que o governo acorde e garanta a segurança dos cidadãos, como garante a constituição”, desabafa.

Questionado sobre as medidas de segurança adotadas pelo governo, a exemplo do “botão do pânico”, que deveria ser usado pela categoria para acionar a polícia, ele explica que os taxistas não estão aderindo porque é oneroso. “Temos direito a segurança de graça. Ninguém quer pagar R$ 55 por mês para usar esse equipamento e quando a gente precisa e está em perigo, aperta o botão e um policial ainda tem que ligar para saber o que está acontecendo. Não é isso que queremos”, disse em tom de revolta.

Ainda segundo o grupo, Apenas 130 taxistas tinham aderido ao sistema de segurança, no entanto, 40 deles desistiram na primeira parcela.

Crime

O taxista foi assassinado nesta quinta-feira (27), quando trafegava pela Avenida Menino Marcelo, na Serraria, nas proximidades do condomínio Samambaia.

Segundo testemunhas, o taxista foi assaltado por três homens armados que atiraram duas vezes na vítima pelas costas. Francisco foi levado ainda com vida, por outro taxista, para o Hospital Geral do Estado (HGE), mas não resistiu à gravidade dos ferimentos e veio a óbito. A PM não informou o que foi levado do taxista pelos criminosos. A polícia espera que imagens de câmeras de videomonitoramento possam auxiliar na identificação dos assaltantes.

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