Ampal diz que ex-prefeito foi Leviano e irresponsável

Alagoas24HorasMP concede coletiva para esclarecer prisão de ex-prefeito

MP concede coletiva para esclarecer prisão de ex-prefeito

A presidente da Associação do Ministério Público, Adilza de Freitas, rebateu as acusações do ex-prefeito de Traipu, Marcos Santos, que disse ser alvo de uma “armação” entre a promotora de Justiça Karla Padilha e a atual prefeita de Traipu. Em entrevista coletiva à imprensa, concedida na tarde desta quarta-feira, 24, Adilza disse que repudia a conduta do ex-gestor e o chamou de leviano e irresponsável.

Ao contrário do que se imaginou, os promotores não adiantaram nenhum detalhe sobre as investigações, nem informaram que elementos subsidiaram a prisão de Marcos Santos. Tanto a Ampal, quanto o Procurador Geral de Justiça, Sérgio Jucá, se solidarizaram com a promotora Karla Padilha e reforçaram que há elementos fundamentados para a prisão.

“O Ministério Público, através da promotora de Justiça, investiga os fatos e tem o dever funcional de tomar as providências cabíveis. O ex-prefeito preferiu atacar a promotora, que nada mais fez que exercer seu papel”, disse Adilza Freitas.

A promotora Karla Padilha se limitou a dizer que a prisão de Santos ocorreu a partir da captura do autor material do crime, Erivan Alves dos Santos, de 42 anos. “Para evitar embaraços e que as investigações não avancem prefiro não falar. Há elementos fundamentados para pedirmos a prisão temporária”.

A promotora não descartou a participação de outras pessoas na morte do ex-secretário municipal de Cultura da cidade, José Walter Matos. Ela lembrou que há vários processos em curso contra o ex-prefeito no âmbito administrativo e agora responderá por esse crime contra a vida.

Já o Procurador Geral de Justiça, Sérgio Jucá, designou um grupo de 11 promotores de Justiça para acompanhar e dar apoio as investigações. “Entendemos que há elementos suficientes para dar continuidade à ação penal”, reiterou.

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