HU e Vigilância santiária descartam contaminação como causa de óbito na UTI Neonatal

O Hospital Universitário Professor Alberto Antunes (HUPAA) informa que os óbitos dos cinco recém-nascidos registrados na semana passada na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) Neonatal não tem relação com infecção hospitalar. Os exames de cultura realizados nos pacientes, cujos resultados foram divulgados no final da manhã de hoje, não detectaram nenhum tipo de bactéria ou microorganismos que provocassem os óbitos. A determinação do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) de isolar parte da UTI, onde estavam os leitos dos bebês, é medida padrãoe que deve ser adotada em unidades neonatais para preservar os próprios pacientes. Neste momento, a UTI Neonatal já funciona sem ‘isolamento’.

Agora há pouco o coordenador e inspetor do Serviço de Saúde da Vigilância Epidemiológica Municipal, René Gondim, visitou a UTI Neonatal do hospital e colheu informações sobre o caso. Segundo ele, o número de óbitos registrado no setor está dentro dos parâmetros considerados normais. O inspetor reclamou, no entanto, da superlotação constante nas unidades do setor como um risco para saúde dos pacientes. Na semana passada, a UTI chegou a registrar até 15 pacientes internos, 7 a mais que a quantidade de leitos programados.

Os recém-nascidos que faleceram eram prematuros extremos, segundo confirmação do SCIH, e apresentavam quadro clínico semelhante e de gravidade, como anoxia ao nascer e o próprio baixo peso, entre outros. A maternidade do Hospital Universitário está funcionando normalmente e a UTI Neonatal, em nenhum momento, fechou para atendimento.

Fonte: HU

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