O soldado Bradley Manning, acusado de fornecer arquivos secretos dos Estados Unidos ao WikiLeaks, foi condenado nesta quarta-feira (21) a 35 anos de prisão.
Do tempo de prisão, será descontado o tempo que o soldado já passou preso mais 112 dias, segundo a juíza Denise Lind. Ele sofrerá uma dispensa desonrosa do exército, de acordo com a juíza.
Manning, foi julgado por ter fornecido mais de 700 mil arquivos secretos, vídeos de confrontos e comunicações diplomáticas para o WikiLeaks, um site pró-transparência.
O soldado trabalhava como analista de inteligência em Bagdá em 2010 quando entregou os documentos, foi condenado em julho por 20 acusações, incluindo espionagem e roubo. Ele não foi considerado culpado da acusação mais grave, ajudar o inimigo, que previa uma possível sentença de prisão perpétua, sem liberdade condicional.
Na segunda-feira (19), os promotores defenderam uma pena mínima de 60 anos de prisão. Os advogados de defesa alegaram que Manning deveria ter uma pena branda, alegando que ele era ingênuo, mas bem-intencionado.