Musa de esquema criminoso fala em ser capa da revista ‘Playboy’

PF ofereceu à modelo benefício da delação premiada, mas acordo ainda não foi firmado, diz jornal.

Correio24horasMusa de esquema criminoso fala em ser capa da revista 'Playboy'

Musa de esquema criminoso fala em ser capa da revista ‘Playboy’

A modelo e agente de investimentos Luciane Hoepers, suspeita de fazer parte de uma quadrilha que lavava de dinheiro e desviava recursos de fundo de pensão, revelou à Polícia Federal que acredita que pode ser capa da "Playboy".

Ao ser informada que ela e outras jovens bonitas que atraíam políticos para o esquema eram chamadas de "pastinhas" pela PF, Luciane disse que poderia estampar a capa da "Playboy" como " A Pastinha". Segundo a Folha Online, a declaração foi dada pouco depois da PF dar voz de prisão à modelo e arrancou gargalhadas de todos, até mesmo da delegada Andrea Pinho, responsável pela investigação.

A reportagem diz que Luciane ainda não fez nenhum acordo de delação premiada com a PF, mas já fez algumas confissões. Ela admitiu à polícia que atuava visitando prefeitos e oferecendo vantagens indevidas para estes aplicassem em fundos de investimentos suspeitos.

A beleza física de Luciane e outras pastinhas chamou atenção em Brasília até mesmo de advogados que passaram pela Superintendência da PF no dia em que a operação Miqueis começou. Um advogado chegou a dizer que as academias do DF deviam estar vazias porque as "mulheres frutas" estavam presas.

A beleza dela também foi comentada em um diálogo interceptado pela PF em abril deste ano. Luciane falava com o deputado Samuel Belchior (PMDB-GO), que a alertou para ter cuidado com seu "grande poder" de atrair pessoas.

"Agora, cê tem que tomar cuidado. Um poder grande que cê tem é (…) físico. Então, a pessoa, às vezes, se aproxima de você primeiro pelo que? Primeiramente pela beleza sua, pela pessoa e tal, depois pelas outras coisas. Uma coisa leva a outra. Então vá com cuidado", alertou o político.

"Nem bruxa, nem Cinderela"
Em entrevista para a revista "Fluir", Luciane definiu a si mesma como "nem bruxa, nem Cinderela". Ela é suspeita de fazer parte do esquema através da empresa Invista, usada pela quadrilha para oferecer investimentos aos regimes de previdência de cidades.

O relatório da PF conclui que é "inconteste" o envolvimento de Luciane no esquema criminoso. Ela teria abordado os prefeitos de Porto Murtinho/MS, Ponta Pora/MS, Cuiaba/MT, Catalao/GO, Joinville/SC, Blumenau/SC e Jundiaí/SP, entre outros municípios.

Em depoimento, Luciane confessou que participou do esquema e garantiu que pelo menos um dos prefeitos procurados por ela aceitou propina. A PF ofereceu a ela o benefício da delação premiada. Como ela ainda não tem advogado, o acordo não foi formalizado até o momento.

Depois de cinco dias presa por formação de quadrilha e lavagem de dinheiro, ela está solta.

Fonte: Correio24horas

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