Operação Reside prende pequenas quadrilhas de roubo em Maceió

Railton Teixeira/ AL24h

Polícia apresenta materiais apreendidos

Uma operação intitulada ‘Reside’, desencadeada na madrugada desta sexta-feira, 4, pela Polícia Civil culminou com a prisão de oito pessoas, acusadas de participar de pequenas quadrilhas de roubo a residências e estabelecimentos comerciais, em Maceió. Esta é a terceira operação para prender assaltantes na capital, somente esta semana.

Em entrevista coletiva à imprensa, as delegadas Ana Luíza Nogueira e Maria Angelita informaram que os mandados de prisão e busca e apreensão foram expedidos pela 17ª Vara Criminal da Capital e que dentre os presos, foi identificado o suspeito de assassinar o vigilante Almiro Pereira dos Santos, de 27 anos, no primeiro centro de saúde, no bairro da Levada em Maceió, crime ocorrido no dia 26 de setembro passado.

Trata-se de José da Silva Júnior, 19 anos, conhecido como “Cara de Porco”, que teria confessado participação em vários assaltos, mas negou o crime contra o vigilante. Angelita, no entanto, afirma que imagens de circuito de segurança e testemunhas comprovariam sua participação.

Além dele, foram presos: Roberto Vieira Monteiro, 51 anos; Domingos Luis dos Santos, 48 anos; Igor Rafael Cardoso Bezerra, 24 anos; Iran dos Santos Silva, 21 anos; Camila Mendes de Ataíde, 24 anos; Cristóvão Antônio dos Santos, 28 anos, que tinha com mandado de prisão em aberto e já havia sido preso outras vezes.

Quando a polícia chegou à residência de Cristóvão encontrou uma mini-central de internet clandestina e botijões de combustível ilegais, que a polícia acredita ter sido retirado dos veículos roubados pela quadrilha ao qual pertence.

Outro preso durante a operação foi Daniel Felipe Santos de Oliveira, 19 anos. Em entrevista ao Alagoas24Horas o suspeito confessou ter participado de uma série de crimes. “Eu já foi preso com arma, com carro roubado e fui solto no outro dia”, ironizou sobre sua nova prisão.

Segundo a polícia, a operação continua. A expectativa é que em 15 dias haja nova coletiva para apresentar novos suspeitos. Um detalhe que chamou a atenção das delegadas é que um dos presos estava com a mesma roupa e capacete usados em um dos crimes.

Os suspeitos já foram ouvidos e ficarão à disposição da Justiça.