O vereador Antonio Donato, coordenador da campanha de Haddad
O secretário-adjunto do Governo da gestão Fernando Haddad (PT), Roberto Garibe, assumiu nesta quarta-feira (13) a pasta interinamente após Antonio Donato pedir afastamento do cargo nesta terça-feira (12). A saída de Donato da Prefeitura de São Paulo ocorreu depois de seu nome ter sido citado por suspeitos envolvidos no esquema de fraude do Imposto Sobre Serviços (ISS). A Prefeitura de São Paulo não soube informar por quanto tempo Garibe ficará na função.
Em depoimento ao Ministério Público, o auditor fiscal Eduardo Horle Barcellos disse ter dado R$ 20 mil mensais ao então vereador petista entre dezembro de 2011 e setembro do ano passado. De acordo com o depoimento, a expectativa do fiscal com o dinheiro entregue a Donato era garantir que, em uma eventual mudança de gestão, os auditores tivessem facilidades para permanecer no cargo. O promotor Roberto Bodini, que ouviu o depoimento, afirmou que o suspeito disse que não contou a Donato sobre a origem do dinheiro.
Donato nega o recebimento de dinheiro e disse que seu nome foi envolvido no escândalo para atingir o governo que investigou a quadrilha.
A exoneração do secretário do Governo Antonio Donato foi publicada no Diário Oficial da Cidade de São Paulo desta quarta-feira. Além de Donato, também foram exonerados de suas funções outros seis funcionários da . Entre os nomes que deixaram a prefeitura, estão o da assessora especial do gabinete do prefeito Ana Camila Miguel; da assessora técnica da secretaria do Governo Lucimar Fátima Santos; Karina Aparecida Serra, assessora especial do gabinete do prefeito; Maria Angelita Morais, da assessoria técnica da Secretaria do Governo; e Marco Aurélio Purini Belem, chefe da assessoria técnica e do chefe de gabinete Rodrigo Juncal Rossler, ambos da Secretaria do Governo.
