A próxima semana será decisiva para a polícia definir como, quando e por quem o menino Joaquim Ponte Marques, de 3 anos, foi morto em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo. O corpo da criança foi encontrado há seis dias em um rio e a principal suspeita é de que ele tenha sido assassinado, com o autor do crime tendo se livrado do cadáver em seguida.
Para concluir o inquérito até a próxima sexta-feira (22), o delegado Paulo Henrique Martins de Castro, responsável pelo caso, planeja realizar a reconstituição do crime entre segunda (18) e terça-feira (19) com o padrasto de Joaquim, Guilherme Rayme Longo, de 28 anos, e com a mãe do menino, Natália Ponte, de 29.
A polícia e o MP (Ministério Público) já descartaram a participação de uma terceira pessoa no crime, o que significa que apenas o casal está sendo considerado como os únicos suspeitos. Com a reconstituição, mais a entrega de exames preliminares e uma acareação entre Longo e Natália, o delegado do caso espera definir o papel de cada um no crime.
As investigações direcionam a polícia a crer que Joaquim tenha recebido uma superdosagem de insulina, já que sofria do diabetes. Depoimentos na última sexta-feira (15) com profissionais de saúde fortaleceram essa tese.
A polícia ainda quer descobrir se a mãe da criança foi dopada por Longo na noite do crime. Isso ajudaria a explicar a razão dela não ter notado nenhuma movimentação na casa durante a madrugada, quando Joaquim teria desaparecido. Os investigadores ainda querem saber mais detalhes sobre o relacionamento do casal,