Aposentados vivem dia de cão no Bradesco

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Clientes e usuários do Bradesco voltaram a enfrentar nesta sexta-feira (29) um dia de cão na agência Centro, com grandes filas, falta de funcionários, problemas de climatização e até falta de dinheiro nos caixas eletrônicos. Houve pessoas que passaram mal e até desmaiaram, por não suportarem a longa espera, o calor e o completo descaso do banco.

A grande maioria dos excluídos e humilhados era de aposentados. Impedidos de entrar no interior do unidade, tinham que sacar seus benefícios no salão do autoatendimento , onde se encontravam mais de 500 pessoas. Apesar da grande aglomeração, apenas dois funcionários faziam o trabalho de orientação, o que elevava o tempo de atendimento para até duas horas.

Diante da situação caótica, que já se tornou comum na agência, diretores do Sindicato foram ao local para protestar e exigir atendimento digno às pessoas. Eles também orientaram os usuários a denunciar a agência no INSS, no Procon, na SMCCU e na ouvidoria do próprio Bradesco, cobrando solução para o que se tornou crônico no banco.

“Todos os meses é esse inferno. Até o quinto dia útil a agência paga aos aposentados no primeiro andar para dizer que tem cadeira, cafezinho e biscoito, visando impressionar o INSS. Passado esse prazo os aposentados e pensionistas são impedidos de entrar na unidade e têm de fazer suas operações no salão do autoatendimento”, denuncia Juan Ricardo, diretor do Sindicato e funcionário do Bradesco.

Os diretores Cícero Matheus e Tamar Café, que também participaram do protesto no Bradesco Centro, observam que, mesmo os usuários quem entram na agência, também tem de enfrentar longas filas, esperando até duas horas pelo atendimento. “Além de um flagrante desrespeito às pessoas, isso é um desrespeito à legislação, que estabelece tempo máximo de 20 minutos para o cliente ou usuário ser atendido”, acrescenta Matheus.

O Sindicato está encaminhando denúncia sobre as péssimas condições de atendimento da agência ao INSS. Fotos foram tiradas pela entidade para serem entregues junto com o documento. “Também estamos articulando um grupo de aposentados para ir pessoalmente ao Instituto e formular as reclamações”, disse Tamar Café.

Fonte: Seec-AL

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