Postos de saúde farão triagem de vítimas de mordidas de animais

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A partir do dia 1º de janeiro de 2014, a Unidade de Emergência Daniel Houly, em Arapiraca, estará administrando o soro antirrábico apenas para os casos de agressão com animais encaminhados pelas Unidades Básicas de Saúde (UBSs).

A orientação é que todas as pessoas que forem agredidas por animais, como cães e gatos, primatas e morcegos deverão procurar, primeiramente, a unidade de saúde mais próxima de sua residência, onde será feito o atendimento, a avaliação, prescrição do esquema de tratamento e a aplicação das vacinas.

O objetivo da ação é evitar que a UE do Agreste receba um grande fluxo de pessoas que não necessitam do soro antirrábico e procuram a unidade desnecessariamente, segundo informa a assistente social Serviço de Epidemiologia Hospitalar, Ana Lucia Lima. Para se ter ideia, dos 7.754 pacientes atendidos pelo hospital no período de 2007 a 2013, apenas 1.513, ou seja, 20% necessitaram do soro.

Ana Lucia orienta ainda que todas as pessoas que foram mordidas ou arranhadas por estes animais devem lavar o local com água e sabão em abundância. Em seguida, devem procurar o posto de saúde, que deverá avaliar o caso e, se necessário, encaminhar o paciente para a UE do Agreste.

Os casos necessários incluem os pacientes que foram atacados por cães ou gatos desconhecidos ou potenciais transmissores da Raiva. Entre esses animais estão os morcegos, porcos, macacos, saguis, raposas, quatis, cavalos, bois, entre outros.

A raiva pode ser transmitida através de mordeduras e arranhões, uma vez que o vírus rábico está presente na saliva do animal infectado. O último caso de raiva registrado em Arapiraca ocorreu no ano de 2001. Mesmo assim, o município é considerado de risco quando o assunto é raiva animal.

Fonte: UE do Agreste

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