Campanha quer acabar com exploração do trabalho infantil em Maceió

AssessoriaMotoristas receberam panfletos e cartilhas com orientações sobre trabalho infantil

Motoristas receberam panfletos e cartilhas com orientações sobre trabalho infantil

Com a proximidade do final do ano, o número de pessoas nas ruas, principalmente crianças, aumenta consideravelmente. Limpando para-brisas, vendendo alimentos e objetos ou pedindo esmolas, dezenas de crianças e adolescentes ocupam semáforos, áreas de lazer e diversos cruzamentos da Capital Alagoana, na maioria das vezes, exploradas por pais ou familiares.

Com o objetivo de informar e conscientizar a população sobre trabalho infantil, a Coordenação Municipal do Peti e o Serviço Especializado de Abordagem Social da Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas) realizaram, na tarde desta quinta-feira (05), uma ação de combate ao trabalho infantil e exploração sexual de crianças e adolescentes.

O canteiro do cruzamento que dá acesso ao Terminal Rodoviário, na Avenida Leste-Oeste, foi o local escolhido pelos técnicos. “Escolhemos este local devido o grande número de casos registrados de crianças e adolescentes vendendo produtos, limpando parabrisas de carros e também pedindo esmolas”, explicou a coordenadora municipal do Peti da Semas, Shirley Fragoso.

Motoristas que passavam no local recebiam panfletos e cartilhas com informações sobre trabalho infantil e exploração sexual de crianças e adolescentes. Além disse, houve apresentação do Grupo de Capoeira do Mestre Besourão.

Shirley Fragoso classificou a ação como positiva, mas disse que as equipes de abordagem social devem voltar ao local para tentar uma aproximação com as crianças que trabalhavam no local, que ficaram um pouco arredias diante da ação.

Ações semelhantes devem acontecer em outras localidades com registros de trabalho infantil. “As equipes irão voltar para tentar conversar com as crianças. Mas a orientação que nós passamos para a população e motoristas que param nos semáforos que é não comprem produtos ou serviços oferecidos por crianças e adolescentes. Se alimentarmos esse trabalho, as crianças e adolescentes não deixarão de trabalhar. O nosso trabalho só funcionam em parceria com a população”, disse a coordenadora.

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