Desobstrução de coletor elimina pontos de transbordamento de esgoto

O trabalho de limpeza e desobstrução do coletor de esgoto da região da Pajuçara, que começou em setembro, já apresenta resultados importantes para o esgotamento sanitário de Maceió, com a eliminação dos pontos de transbordamentos de esgoto, principalmente nas avenidas Antônio Gomes de Barros (antiga Amélia Rosa) e Álvaro Otacílio, em Jatiúca.

"Já há algum tempo, não há mais esgoto transbordando em frente ao prédio", afirmou o porteiro José Ricardo Rosendo, do Edifício Navegantes, da avenida Álvaro Otacílio. Semelhantes declarações foram dadas pelo porteiro do Edifício Monterrey, da Avenida Antônio Gomes de Barros, José Carlos, e pelo frentista Joseilson Santos Lins, do Posto Ipiranga, no Stella Maris, próximo ao hotel Maceió Atlantic Suítes.

Outros pontos de transbordamento, como os situados em frente ao Armazém Guimarães, ao restaurante Bicho do Mar e à Galeria Lucarini, na Avenida Antônio Gomes de Barros, também foram eliminados. "Nosso trabalho apresenta bons resultados, embora o serviço de desobstrução do coletor ainda não tenha sido concluído, mas precisamos da colaboração dos restaurantes no sentido de não jogar gordura nem restos de comida nas redes coletoras de esgoto", afirmou o coordenador técnico da Unidade de Negócio Jaraguá, da Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal), Cid Carlos.

Na sexta-feira (6), por exemplo, a Casal foi chamada para resolver um problema de transbordamento de esgoto e, quando chegou ao local – restaurante Bicho do Mar -, constatou que era a caixa de gordura do estabelecimento que estava obstruída. Neste caso, de acordo com a empresa, a responsabilidade é do estabelecimento. Mesmo assim, a Casal tem atendido aos pedidos.

Por isso, a empresa pede que os restaurantes deixem de jogar gordura e restos de comida na rede coletora de esgoto, antes de fazer denúncia ao Ministério Público Estadual (MPE).

No serviço de limpeza e desobstrução do coletor de esgoto situado entre as praças Lions (Pajuçara) e 13 de Maio (Poço), a Casal está desembolsando cerca de R$ 1 milhão. A previsão da Companhia é de que o trabalho seja concluído no primeiro semestre de 2014.

Fonte: Casal

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