A Câmara Municipal de Maceió debaterá a situação da “Ecovia Norte” em uma audiência pública nesta sexta-feira (13), a partir das 9h. Proposta pelo vereador Antônio Holanda (PMDB), a sessão espera reunir a comunidade, técnicos, empresários e lideranças políticas para avaliar as dificuldades enfrentadas por conta do atraso para conclusão da obra. O projeto iniciado em 2010 foi orçado em R$ 24 milhões com recursos federais e contrapartida do município.
A Ecovia pretende construir um acesso de 6 quilômetros de extensão entre o Benedito Bentes e Guaxuma. A previsão é que sejam feitas duas calçadas com dois metros de extensão, duas pistas, uma de ida e outra de volta de 7,5 metros cada, um canteiro central de 9 metros e uma ciclovia de 3 metros de extensão. A obra parou por causa de uma determinação do Ministério Público Estadual que pediu a mudança do projeto inicial na metragem dos canteiros. A via já está aberta, mas ainda não passou pelo processo de terraplanagem. Mesmo assim, alguns motoristas e pedestres percorrem a região e registram problemas mecânicos em carros e automóveis.
Para o vereador Antônio Holanda, a Ecovia Norte é essencial para o desenvolvimento da parte alta de Maceió. “O que queremos é dar celeridade à obra, que representará uma integração do complexo Benedito Bentes aos demais bairros de nossa cidade, proporcionando o desenvolvimento não só daquela região, mas também a melhoria do sistema de transporte, ocasionando a redução no tempo gasto pelos trabalhadores no deslocamento entre suas residências e locais de trabalho”, explicou o vereador.
Segundo o vereador, foram convidados técnicos do governo municipal e estadual, membros da bancada estadual e federal envolvidos com a obtenção de recursos e execução das obras da rodovia, bem como representantes de empreendimentos da região para que participem da audiência pública. O vereador convidou também representantes de empreendimentos da região para que participem da audiência pública, para que apresentem às autoridades presentes, as dificuldades enfrentadas por conta da demora para conclusão da Ecovia.