Nonô critica aquartelamento e defende trabalho da Segurança

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O governador em exercício de Alagoas, José Thomaz Nonô (DEM), realizou uma coletiva na manhã desta sexta-feira (13), para criticar as medidas adotadas pelas entidades representativas dos militares e apresentar a ‘posição’ do governo em relação à segurança pública.

A coletiva foi convocada após a divulgação de um relatório da Ordem dos Advogados do Brasil, em Alagoas, (OAB-AL), apresentada na última terça-feira (11) e que identificou 167 homicídios a mais do que o valor apresentado pelos órgãos oficiais.

Segundo Nonô, o protesto dos militares da Radiopatrulha e do Batalhão de Policiamento Escolar, que vem ocorrendo durante esta semana, só agrava a situação da segurança pública no Estado e que “isso não contribui para a melhoria”. A atitude dos militares foi classificada como um “corpo mole”.

Atualmente, de acordo com Nonô, o efetivo militar conta com 6 mil policiais, quando o ideal seria em torno de 8 mil. “Precisamos ainda de pelo menos mais dois mil, mas não posso concordar com o aquartelamento de militares”, disse.

Nonô elogiou ainda a atuação em conjunto da Polícia Militar e Civil de Alagoas na captura dos autores do crime ocorrudo em Porto de Pedras e da chacina ocorrida em Atalaia. De acordo com ele, a polícia cumpriu com o seu dever ao provar para a sociedade que não foi desmoralizada.

Redes Sociais

O governador Teotonio Vilela, que está afastado do cargo por ‘conveniência administrativa’ utilizou o Facebook na manhã de hoje para defender o trabalho do Estado no combate à violência. De acordo com Vilela, Alagoas está tomando medidas rigorosas para fortalecer o combate contra a criminalidade.

A resposta vem poucos dias após a declaração do secretario secretário de Estado do Planejamento e Desenvolvimento, Luiz Otavio Gomes, que disse, durante audiência pública realizada na Assembleia Legislativa (ALE), na última terça-feira (11), que o governo planeja injetar R$ 90 milhões a mais na área de segurança pública em 2014.

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