Os servidores da Assembleia Legislativa do Estado de Alagoas (ALE) se reúnem na porta da Casa de Tavares Bastos, no Centro de Maceió, na manhã desta quinta-feira (22) para cobrar o repasse da folha salarial de dezembro, janeiro e outras obrigações trabalhistas.
O protesto ocorre em meio ao pronunciamento do atual presidente da mesa diretora que chegou a apresentar – e publicar no Diário Oficial do Estado (DOE) – uma lista com 213 nomes de supostos servidores fantasmas.
Ainda segundo a portaria, assinada pelo presidente Fernando Toledo, o total pago – mês – aos servidores fantasmas giram em torno de R$ 2.460.169,96, com salários que vão de R$ 1.081,94 à R$ 16.080,00.
Segundo o presidente da Associação dos Servidores da Assembleia Legislativa (Assala), Eduardo Fernandes, esse "rombo financeiro" não é novidade para a categoria. "Essa relação se quer chegou a ser publicada no Diário Oficial, sendo portanto uma relação fantasma", disse. "Esses valores divulgados poderiam pagar o 13º dos servidores sem o menor problema", continuou.
De acordo com a assessoria do Sindicato dos Trabalhadores do Poder Legislativo de Alagoas (STPLAL), os servidores estão com dois meses de salários atrasados, além da metade do 13º dos inativos e 1/3 de férias dos ativos.
Os servidores colocaram em pauta, ainda, o adicional de 15% das datas-base para todo o funcionalismo.
A assessoria chegou a destacar que permanecem suspensas – por tempo indeterminado – as atividades na Casa de Tavares Bastos até o repasse total dos vencimentos.
Protesto Sinteal
Os servidores da Educação também realizam um protesto na manhã desta quinta-feira. Eles saíram em caminhada até o Palácio Republica dos Palmares, no Centro de Maceió.
Eles exigem dos parlamentares do rateio do Fundo de Participação da Educação Básica (Fundeb).