A autenticidade de um vídeo que mostra um dos reféns japoneses mantidos pelo Estado Islâmico sendo decapitado tem sido investigada pelas autoridades do Japão desde quando foi divulgado na manhã deste sábado (24).
O vídeo foi postado em um site ligado à milícia islâmica e rapidamente apagado. Segundo informações de agências de notícias, Haruna Yukawa,42, aparece morto. Kenji Goto, 47, estaria vivo. O governo japonês classificou o vúdeo como ultrajante e exigiu a libertação imediata de Kenji.
Especialistas, no entanto, dizem que o vídeo apresenta várias anomalias, como um cenário diferente do habitual, a ausência do símbolo do Estado Islâmico e nenhuma referência religiosa.
Tóquio se recusou a pagar o resgate. Kenji é um conhecido jornalista freelancer que trabalhava na Síria e Haruna teria viajado ao país para montar uma empresa de segurança.
Contagem regressiva
O prazo de 72 horas que o grupo radical deu ao governo japonês para pagar os Us$ 200 milhões e evitar a execução dos dois reféns terminou na sexta-feira (23). Pouco antes do término, o grupo divulgou ameaças na internet afirmando que a "contagem regressiva" havia começado. As publicações, que apareceram ontem na rede, mostram um relógio com contagem regressiva e imagens horríveis de outros reféns que foram decapitados pelo grupo.