ONG questiona seleção do GT de Segurança LGBT

Entidade solicitará que seleção seja revista.

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Em reunião realizada no ultimo dia 5 de janeiro a Superintendente da Mulher, Cidadania e Direitos Humanos Hélia Coelho da Paz, conduziu de forma equivocada o processo de construção da participação do segmento LGBT no recém Grupo de Trabalho de Segurança Publica LGBT de Alagoas. Durante a reunião todo e qualquer LGBT sem qualquer critério poderia se candidatar a vaga de representação de sociedade civil, sem que fosse solicitada a representação institucional, a legalidade da entidade ou ao menos o currículo de atuação da entidade no enfrentamento a homofobia em Alagoas.

De acordo com o despacho do Secretário de Defesa Social de Alagoas, Coronel Dário Cesar, cabe a Secretaria da Mulher, Cidadania e Direitos Humanos convidar cinco representantes do segmento LGBT, sendo uma lésbica, um gay, um bissexual, uma travesti e uma transexual. Ocorre que a mesma seleção já tinha sido realizada no governo anterior, respeitando a representação de segmento, atuação da entidade e o currículo institucional na área de segurança publica LGBT e o mais inusitado é que a representação eleita anteriormente não foi garantida no formato atual do GT.

Para a Diretora de Travestis e Transexuais da ONG Pró-Vida Alagoas Fabíola Silva é uma falta de respeito ao trabalho do Grupo Gay de Alagoas o Estado não garantir a participação do Presidente do GGAL Nildo Correia no GT de Segurança Publica LGBT. “ Nildo é responsável pelo Relatório de Assassinatos de Homossexuais em Alagoas há uma década ele é quem vai a imprensa e a Secretaria de Segurança Publica entregar o Relatório e solicitar providências, não é justo que em um momento como este a Secretaria de Defesa Social do Estado desvalorize este trabalho de militância” afirma Fabíola.

De acordo com o Diretor Administrativo da entidade Erick Lopes segunda-feira será protocolado na Secretaria da Mulher, Cidadania e dos Direitos Humanos um documento solicitando a Secretária Kátia Born que reveja a situação, considerando a falta de critérios durante a seleção oficiosa. “Acreditamos que a Secretária Kátia terá bom senso e será justa em sua decisão em convidar 05 entidades, que representem LGBT respectivamente, observando a experiência e currículo institucional no tema LGBT e Segurança Publica” desabafa Erick Lopes.

Fonte: Pró-Vida LGBT

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