Após divulgação de nota da Polícia Civil de que o suposto plano arquitetado pelo deputado Cícero Ferro (PMN) para assassinar os parlamentares Eduardo Holanda – o Dudu – (PSD) e Maurício Tavares (PMN) teria sido uma cogitação oriunda de uma denúncia anônima por meio de um telefona dado à Polícia Federal de Pernambuco, o reforço na segurança solicitada por Dudu e estendida a Tavares será reestudado pelo Conselho Estadual de Segurança.
Segundo o presidente do Conselho, advogado Paulo Brêda, o destino da segurança particular solicitada pelo deputado será decidido durante sessão a ser realizada no próximo dia 23.
No auge das denúncias, o próprio parlamentar disse não acreditar no plano, mas que ‘por medida de segurança’ ele solicitaria reforço na segurança ao Governo. Holanda foi além e declarou que exigia que os PMs destinados deveriam ser escolhidos por ele (Dudu) que só aceitaria homens de sua confiança, tendo inclusive citado o nome do capitão Rocha Lima.
De acordo com Breda, a votação não será imediata por questões burocráticas. “Estou aguardando a documentação da Polícia Civil e preciso me reunir com o Conselho, para só então, por meio de votação, decidirmos”, declarou Breda.
Entenda o caso
Cícero teria sido apontado pela Polícia Civil e Federal de Alagoas e Pernambuco como mentor de um plano para matar Dudu Holanda e Maurício Tavares na noite do réveillon. De posse da informação, a Polícia Civil se reuniu com Dudu e com o irmão de Maurício que estava em Portugal, relatando as informações obtidas por meio das duas Federais.
Ao tomar conhecimento do caso, Ferro convocou a imprensa e negou todas as acusações, chamando de “mentiroso” o policial que repassou as informações e cobrando “provas robustas” das polícias, que segundo ele tem força para forjar provas com o “apoio de órgãos do judiciário” que o “persegue pelas suas declarações fortes”.
Na mesma ocasião Dudu desafiou as polícias dizendo que ambas estariam “desmoralizadas” se o caso não fosse esclarecido.
A PF se esquivou de qualquer responsabilidade e a Civil diz que quis apenas preservar a segurança dos parlamentares e que as informações foram repassadas pela PF. Enquanto isso, Dudu e Tavares terão segurança reforçada até decisão do Conselho, no dia 23.