A sessão extraordinária que deveria aprovar a Lei de Orçamento Anual (LOA) do município de Barra de Santo Antônio – distante 46 quilômetros de Maceió – terminou em agressões físicas, nesta terça-feira, dia 31.
A confusão teve início depois que o presidente da Câmara, vereador Marcos Rios (PRTB), convocou a sessão e outro grupo de vereadores não aceitaram a condução dos trabalhos por Rios, que está sendo investigado por suposta falsificação de assinaturas de cheques do Poder Legislativo.
O vice-presidente da Câmara, Márcio Bonfim (PMN), teria tentado realizar uma sessão paralela no mesmo plenário. Indignado com ‘segunda sessão’, Marcos Rios resolveu filmar os trabalhos do grupo de vereadores e teve a câmera arrancada das mãos pelo vereador Hélio Almeida (PSDB), dando início a confusão.
“Estive na Câmara para aprovar o orçamento e fui barrado. Os vereadores, comandados por Hélio Almeida, queriam fazer uma sessão à parte. Então peguei uma filmadora para registrar o ocorrido e o Hélio Almeida tomou a câmera e me agrediu fisicamente com socos”, destacou Marcos Rios, em entrevista ao programa Jornal do Povo, da Rádio Jornal.
Já o vereador Hélio Almeida negou as acusações e alegou que agrediu o presidente da Casa após ter sido atingido por um soco. “Para cada agressão, uma reação. Eu não fiz nada… Eu bati depois que levei um soco. Vou também fazer exame de corpo de delito”, disse.
Os dois vereadores prestaram queixa na delegacia da cidade e devem seguir para o Instituto Médico Legal Estácio de Lima.
A sessão, que deveria aprovar a LOA, foi novamente adiada.