Exército envia tropa alagoana para reforçar segurança na Bahia

Militares devem seguir ainda hoje para a Bahia.

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Exército envia tropa alagoana para reforçar segurança na Bahia

Cerca de 120 militares do 59° Batalhão de Infantaria Motorizado devem embarcar ainda hoje, dia 3, para a Bahia, onde vão reforçar a segurança no Estado, que sofre saques e outras ações de violência desde esta terça-feira, 31, quando policiais militares e bombeiros entraram em greve.

A capital baiana vem registrando várias ações de violência desde a paralisação das atividades. Segundo jornais locais, quatro agências do Banco do Brasil no Centro de Salvador sofreram ataques a tiros durante esta madrugada. A cidade registra ainda ondas de saque e arrombamentos de lojas e, em um intervalo de cerca de cinco horas, a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP) registrou 13 homicídios em Salvador e região metropolitana.

Os soldados alagoanos vão reforçar a segurança no estado junto com militares do Exército de outros estados do Nordeste e com policiais da Força Nacional.

De acordo com o comandante do 59° Batalhão, coronel Frederico Pinto Sampaio, o envio da tropa alagoana atende a solicitação do comandante da 6ª Região Militar do Nordeste, general Odilson Sampaio Benzi. “Nós ainda não temos o número exato de soldados que serão enviados. A previsão é que cerca de 120 homens e mais 12 veículos sejam encaminhados para Salvador. Já os locais de atuação do estado da Bahia será de responsabilidade da coordenação do Nordeste”, destacou o coronel.

Os militares deverão ainda na tarde de hoje seguir viagem para a Bahia e não têm prazo para retorno. Segundo o comandante, a volta depende do fim da greve da Polícia Militar.

A greve que já dura quatro dias vem causando pânico na população. Os cerca de dois mil filiados à Aspra – Associação de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares do Estado da Bahia -, uma das nove associações que representam os 32 mil PMs e bombeiros da ativa baianos, decidiram cruzar os braços para cobrar do Governo estadual a incorporação de gratificações aos salários, além de regulamentação para o pagamento de adicionais, como de periculosidade e acidente.

O juiz da 6ª Vara da Fazenda Pública da Bahia, Ruy Eduardo Almeida Brito, acolheu requerimento do Estado e determinou que os integrantes da Aspra suspendessem a paralisação. A liminar prevê o cumprimento imediato da decisão, sob pena de multa de R$ 80 mil para a associação por dia de paralisação.

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