O Projeto Justiça Itinerante do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), está realizando nesta sexta-feira (10), o primeiro mutirão criminal do ano, na escola da rede pública Moreira e Silva. O mutirão de instrução de audiências analisará 160 processos no intuito de desafogar a 3ª Vara Criminal de Maceió.
Segundo a coordenadora do projeto, juíza Maria de Fátima Pirauá, o evento conta com a colaboração de dezesseis magistrados, dez defensores públicos e cinco promotores do Ministério Público. Relatou, ainda, que as intimações do acusados foram devidamente realizadas. Estão sendo julgados processos de roubo, furto, estelionato, lesão corporal e estupro.
O juiz titular da 3ª Vara Criminal da Capital, Carlos Henrique Pita Duarte destacou a relevância do evento para o Judiciário . “É muito importante que o TJ/AL mantenha esse tipo de mutirão que dá celeridade aos processos criminais, já que o aumento da violência gera um número maior de processos nesta área. Tanto vítimas quanto acusados tem interesse em finalizar o processo”, disse o juiz.
Sentada no corredor do colégio, a mãe de um frentista de 20 anos, acusado de porte ilegal de armas e pratica de roubos na capital, pôde esperar pelo resultado do julgamento de seu filho. Afirmou que antes do mutirão criminal, o processo não tinha previsão de julgamento.
A advogada de defesa de uns dos réus intimados, Patrícia Martins, reconheceu que os mutirões do Judiciário, tanto criminais quanto cíveis, dão agilidades aos processos. Afirmou ainda, que esse tipo de mutirão evita que os réus passem mais tempo do que necessário na prisão por falta de julgamento.