O balanço do primeiro ano do programa “Saúde Não Tem Preço”, feito pela presidente Dilma Rousseff segunda-feira, 13, repercutiu no Senado Federal, com o senador Renan Calheiros, líder do PMDB, enaltecendo o governo, nesta quinta-feira, pelo atendimento a 7,8 milhões de diabéticos e hipertensos que receberam medicamentos gratuitos em mais de 20 mil farmácias credenciadas em 3,2 mil municípios brasileiros.
“A importância social desse programa, que nasceu de um projeto que apresentei ao Senado em 2010, pode ser medida pelos resultados de seu primeiro ano de existência, tendo alcançado quase oito milhões de pessoas com dificuldades de adquirir medicamentos para o controle de doenças que atingem boa parte da população brasileira, como diabetes e hipertensão”, disse o senador.
Renan qualificou o balanço de “altamente positivo” e apoiou a decisão do governo de destinar para este ano R$ 7,7 bilhões à compra desses medicamentos, além de reforçar a avaliação da presidente Dilma de que o programa deve ser visto como investimento, pois em 2011, segundo ela, o SUS registrou 8,4 mil internações a menos de pacientes com hipertensão e 2,7 mil a menos de pessoas com diabetes.
O líder do PMDB expressou sua satisfação em ver um projeto de lei de sua autoria, aprovado no Senado em 2010, ser transformado em programa de governo no início do ano seguinte. Em seu PL, ele pedia a distribuição grátis de medicamentos para os diabéticos. No programa Saúde Não Tem Preço, lançado em fevereiro de 2011, além dos diabéticos, foram incluídos também os hipertensos.
“Quando a presidente Dilma assumiu o governo conversamos sobre a importância do projeto, mostrando a ela o sofrimento dos diabéticos e os custos elevadíssimos que assumiam ao comprar medicamentos para se tratar. Logo após nossa conversa, o projeto foi transformado no programa Saúde Não Tem Preço, por decisão da presidente, o que me deixou muito honrado”, disse o senador.
Além de ter contribuído para a distribuição graciosa dos remédios, Renan também é autor de mais três projetos que beneficiam os diabéticos. O primeiro isenta do Imposto de Renda aposentados e reformados que sofrem da doença – este já aprovado em dois turnos no Senado e aguardando votação na Câmara; o segundo prevê aparelhos grátis para medir glicemia, enquanto o terceiro permite ao diabético movimentar FGTS, PIS e Pasep.