Alagoas participa de greve nacional da educação

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Paradas/os por três dias a partir desta quarta-feira (14), trabalhadoras/es da educação de todo o país trazem a qualidade da educação pública à pauta da sociedade. A iniciativa é da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, que através de sindicatos filiados mobiliza todos os estados. Em Alagoas, o Sinteal prepara atividades e discute, além da pauta nacional, questões locais.

O debate é extenso. A CNTE reivindica a aprovação do Plano Nacional de Educação (PNE), que já era para estar em vigência desde 2011 e ainda não foi votado no congresso nacional, e que nele esteja prevista a destinação de 10% do PIB do país para a educação. Exige a aplicação da lei do piso na sua integralidade, contemplando a carreira e valorizando a formação profissional. Além do cumprimento de 1/3 da carga horária dos professores fora de sala de aula, que já é lei reconhecida pelo STF. A mobilização também protesta contra a terceirização, considerada mais uma armadilha contra a classe trabalhadora.

Em Maceió, uma assembleia de trabalhadores/as da educação das redes estadual e municipal acontece em frente à Secretaria de Estado da Educação, abrindo as atividades. “Além da pauta nacional vamos discutir problemas nossos, como o atraso do ano letivo na rede estadual. No acordo fechado com a categoria em 2011, o Governo prometeu realizar concurso imediatamente, o que não aconteceu até agora. e o não cumprimento da pauta do município de Maceió”, disse a presidenta do Sinteal, Célia Capistrano.

“Piso e Carreira andam juntos”

Alguns gestores se surpreendem com a greve, e alegam pagar o valor estipulado como piso nacional para seus funcionários. O sindicato explica “Tem gestores que até pagam o valor para o nível médio, mas ignoram a carreira. No Estado de Alagoas, por exemplo, servidores que tem formação superior não foram contemplados com o reajuste nacional do piso no ano passado.”, explica Capistrano.

Fonte: Ascom Sinteal

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