O escritor carioca Millôr Fernandes morreu às 21h de terça-feira (27), em casa, em Ipanema, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Segundo Ivan Fernandes, filho do escritor, ele teve falência múltipla dos órgãos e parada cardíaca.
De acordo com a família, o velório está marcado para quinta-feira (29), das 10h as 15h, no cemitério Memorial do Carmo, no Caju, na Zona Portuária. Em seguida, o corpo será cremado.
Escritor, jornalista, desenhista, dramaturgo e artista autodidata, Millôr, de 86 anos, começou a colaborar com a revista "O Cruzeiro" aos 14 anos, conciliando as tarefas de tradutor, jornalista e autor de teatro. No final dos anos 1960, tornou-se um dos fundadores do jornal "O Pasquim", reconhecido por seu papel de oposição ao regime militar.
Escreveu nos anos seguintes diversos tipos de peças e se tornou o principal tradutor das obras de William Shakespeare no país.
Atualmente ele mantinha um site pessoal em que escrevia textos de humor e cartuns, além de reunir seus trabalhos dos últimos 50 anos. Seu perfil no Twitter já contava com mais de 285 mil seguidores.