Veja programação da Igreja Católica

Danielle Silva/Alagoas24Horas/ArquivoCortejo do senhor morto sairá da Catedral após a missa

Cortejo do senhor morto sairá da Catedral após a missa

A Catedral Metropolitana de Maceió divulgou a programação da Semana Santa neste fim de semana em que se comemoração a Páscoa. Nesta sexta-feira da Paixão as atividades têm início às 15h – Celebração da Paixão do Senhor. Às 17h acontece a Procissão do Senhor Morto.

No sábado, às 20h – Vigília Pascal. No domingo,17h e 19h30 – Celebração Eucarística.

Significado

Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor
Abre a Semana Santa. É o 6º domingo do tempo da Quaresma. Sua liturgia apresenta dois aspectos primordiais: a entrada messiânica triunfal de Jesus Cristo em Jerusalém, e a memória da sua Paixão, Morte.
O Domingo é chamado de Ramos porque o povo cortou ramos de árvores, ramagens e folhas de palmeiras para cobrir o chão por onde o Jesus passou montado num jumento. O fato despertou nos sacerdotes e mestres da lei muita inveja, desconfiança, medo de perder o poder. É o início da trama que condenou Jesus à morte.
Procissão do Encontro
Algumas paróquias realizam a conhecida “Procissão do Encontro”, na Quarta-feira Santa, com imagens do Senhor dos Passos e de Nossa Senhora das Dores.
Homens saem de uma igreja com a imagem de Nosso Senhor dos Passos e as mulheres saem de outra igreja com Nossa Senhora das Dores. Os cortejos promovem o doloroso encontro da Mãe com Filho martirizado.
A celebração é marcada pelo silêncio e reflexão das Sete Frases de Jesus na Cruz. Diante das imagens, os fiéis são conduzidos a meditar as dores de Maria e o ato de entrega de amor de Jesus na cruz. Ao final, povo é convidado à conversão e à penitência.
Ofício das Trevas (Tenebrae em latim).
Celebração de origem medieval que lembra que o mundo já está em trevas devido à proximidade da Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo.
A igreja fica às escuras: apenas um candelabro com 15 velas velas ilumina o templo. Os fiéis rezam salmos, lamentações e fazem leituras da Bíblia. Ao final de cada salmo, uma vela é apagada ficando acesa apenas uma, que simboliza a luz de Cristo e a esperança na sua ressurreição.
Missa do Crisma
É celebrada antes do entardecer da quinta-feira, quando termina o Tempo da Quaresma.
A missa é o sinal de unidade em cada diocese, pois reúne Religiosos, Diáconos e Presbíteros que são chamados a renovar suas promessas e votos de obediência ao bispo da Igreja Local.
Nesta celebração o Bispo abençoa os Santos Óleos, que serão usados nos diversos sacramentos: o óleo do crisma, misturado com perfumes, para significar o dom do Espírito no batismo, na crisma, na ordem; o óleo para os catecúmenos, que será ministrado no Batismo quando o batizado torna-se participante da Igreja e herdeiro da vida futura no céu; e o óleo para os enfermos, sinal da força que liberta do mal e sustenta na provação da doença. Os Santos Óleos são entregues ao final da celebração aos representantes de todas as paróquias.
Missa da Ceia do Senhor
Na tarde da Quinta-feira Santa inicia efetivamente o Tríduo Pascal, com a memória da Última Ceia, na qual Jesus instituiu o Memorial da sua Páscoa, dando cumprimento ao rito pascal hebraico.
A celebração é marcada pelo gesto de Jesus de lavar os pés dos discípulos, um ato supremo de serviço amoroso à humanidade que apresenta uma mensagem de serviço mútuo. A celebração é concluída com a transladação do Santíssimo Sacramento que em um altar dentro da Igreja, com as hóstias consagradas para adoração, na recordação da agonia do Senhor no Horto das Oliveiras.
A noite em que ia ser entregue – Ao sentar à mesa para a ceia Jesus se abre com os apóstolos, seus amigos: Desejei ardentemente comer esta Páscoa com vocês antes de sofrer, porque lhes digo que não mais a comerei, até que ela se cumpra no Reino de Deus (Lc 22,15ss). Jesus se dá a seus amigos na eucaristia, prelúdio e sinal de sua Paixão e Morte, livremente aceitas e por amor. Este pão é meu corpo que será dado por vocês; este vinho é meu sangue derramado por vocês. A esta doação sem reservas, Judas responde paradoxalmente com a traição. Jesus prevê isto: Um de vocês vai me entregar.
Sexta-feira da Semana Santa
Um dia marcado pela penitência e o jejum Pascal que não é uma prática secundária, mas parte integrante da celebração do Tríduo Pascal.
A celebração da Paixão começa sempre às 15h, para lembrar a hora em que Jesus morreu na cruz, memória do drama incomensurável da Paixão do Senhor. A cruz erguida sobre o mundo segue de pé como sinal de salvação e de esperança. Com a Paixão de Jesus, segundo o Evangelho de João, contemplamos o mistério do Crucificado, com o coração do discípulo Amado, da Mãe, do soldado que lhe traspassou o lado. Um ato expressivo e próprio deste dia é a veneração da Santa Cruz, momento em que é a cruz é apresentada solenemente. Após a celebração a Igreja entra em profundo.
Tradicionalmente, após a celebração, acontece a Procissão do Senhor Morto, uma pratica deixada pelos portugueses que não faz parte da liturgia. Em Roma nesse dia o Papa reza a via-sacra.
Amou-os até o fim – “Antes da festa da Páscoa, sabendo Jesus que chegara a sua hora de passar deste mundo ao Pai, tendo amado os seus que estavam neste mundo, amou-se até o fim” (Jo 13,1). Sublime resumo e introdução para um gesto final que ilumina e dá sentido para toda a vida de Jesus centralizada nessa dupla motivação: amor ao Pai e amor aos homens seus irmãos como princípio, meio e fim. O amor não ficou em palavras, nem sequer em sinais (eucaristia, lava-pés), mas passou à ação. Ele deu a vida por seus amigos e por todos nós. E não existe maior prova de amor do que esta, advertiu Jesus (Jo15,13).
Sábado Santo
A Igreja está silenciada contemplando a sepultura do Senhor. O ser humano penetra com Cristo no abismo da morte, para dele sair vitorioso. É um dia de jejum eucarístico, pois não se celebra a eucaristia.
O Sábado Santo é o dia da dor para Maria, está localizado entre a Sexta-feira e o Domingo, entre a memória da paixão e a da ressurreição. Maria o preenche, porque nesse dia, toda a fé da Igreja está recolhida nela. Nesse dia ela carregou em seus ombros todo o edifício da Igreja. É essa a razão pela qual o “Sábado torna-se o dia de Nossa Senhora". Este dia é consagrado a Nossa Senhora, porque é o último da semana cristã.
É nessa data que é realizada a Malhação de Judas, tradição que representa a morte do discípulo Judas Iscariotes, que traiu Jesus Cristo.
Domingo da Ressurreição de Jesus Cristo
Mesmo celebrada antes da meia-noite do Sábado, a Vigília Pascal é o início da Páscoa do Senhor. Celebrada durante a noite, de modo algum, ela não pode começar antes do anoitecer e sempre deve termine antes da aurora de domingo.
A Vigília é a “mãe de todas as Vigílias da Igreja”, diz Santo Agostinho.
É a noite em que o Círio Pascal é acesso, uma grande vela que simboliza a luz de Cristo, que ilumina o mundo. Nela estão gravadas as letras gregas Alfa e Ômega, que querem dizer "Deus é o princípio e o fim de tudo”.
Mistério central do cristianismo – O ponto inicial do tempo Pascal começa na Vigília. A Páscoa é a celebração máxima e central de toda liturgia da Igreja. É o dia santo mais importante da religião cristã. Depois de morrer crucificado, o corpo de Jesus foi colocado em um sepulcro, onde ali permaneceu, até a ressurreição, quando seu espírito e seu corpo foram reunificados. Do hebreu "Peseach", Páscoa significa a passagem da escravidão para a liberdade. Comemora-se a passagem de Cristo – "deste mundo para o Pai", da "morte para a vida", das "trevas para a luz".

Fonte: Arquidiocese de Maceió

Veja Mais

Sorry, nothing to display.

Deixe um comentário