Após perder 106 kg, jovem de SP tem melhora na saúde e na vida social

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Rodrigo Salustiano dos Santos, de 29 anos, teve a maior parte de sua vida prejudicada por causa da obesidade. Atualmente com 1,97m de altura e 108 kg, 106 kg a menos do que ele tinha em 2010, ele lembra da infância e da adolescência, época em que o excesso de peso era motivo de bullying entre os colegas.

“Não tive infância e adolescência normais. Sempre era o maior entre as crianças e sofria discriminação, ouvia brincadeiras. Fiquei revoltado com tudo e tive que me tratar com um psicólogo”, lembra o paulista, de Espírito Santo do Pinhal.

Criado em uma “família de gordinhos”, ele cresceu comendo de tudo. “Sempre comi muito, fora do normal. Não tinha horário nem limites na hora de comer. Gostava de massas e pratos grandes”, conta.

Praticar esportes e fazer coisas simples que crianças fazem, como pular um muro, eram impossíveis para o paulista, que passou a adolescência isolado e “armado até os dentes esperando qualquer comentário”, como ele mesmo diz.

Por causa da obesidade, Rodrigo diz que nunca criou expectativas para a vida. Com vergonha, ele evitava sair de casa e sua principal fonte de diversão era o videogame.

“Quando pegava ônibus, tinha que entrar pela porta de trás porque não passava na catraca. Era uma situação vergonhosa”, lembra.

Em 2009, um médico disse que Rodrigo estava a ponto de ter um derrame. Ele estava com problemas de saúde, como pressão alta e diabetes, e sofria com dores musculares e nas articulações. “Tive que mudar por questão de sobrevivência e saúde. A estética foi uma conseqüência”, relata.

Um ano depois, em 2010, a opinião de outro médico assustou. “O endocrinologista disse que eu estava morrendo. Minha vida estava um inferno”, avalia Rodrigo, que resolveu tomar uma atitude em maio do mesmo ano, quando estava com 214 kg.

“Todo obeso é especialista em nutrição, sabe a dieta, mas não faz. Resolvi mudar radicalmente a alimentação. Comia quase 3 kg de comida por dia e, de repente, mudei tudo. Cortei gordura, açúcar, massa e outros alimentos pesados”, conta.

Fonte: G1

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