Acadêmicos de medicina participam de treinamento no Samu

Ascom/SamuAcadêmicos de medicina participam de treinamento no Samu

Acadêmicos de medicina participam de treinamento no Samu

Acadêmicos de medicina da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal) participaram nesta terça-feira (17) de aulas teóricas e práticas de Atendimento Pré-Hospitalar (APH). A iniciativa faz parte do estágio curricular em atendimento em urgências e emergências. O objetivo é garantir que os futuros profissionais da saúde recebam conhecimentos atualizados, por instrutores que fazem parte do quadro do Samu.

O estágio curricular, que faz parte de uma parceria entre a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) e a Uncisal, teve inicio no dia 04 de julho e vai até 13 de agosto. O treinamento está sendo realizado no Núcleo de Educação Permanente (NEP), na Central do Samu-192, em Maceió.

“A capacitação é dividida em aulas práticas e teóricas que enfatizam o atendimento em imobilização, reanimação cardiopulmonar, regulação médica, cinemática do trauma, segurança de cena, além de liberação de vias aéreas e respiração”, destacou o coordenador do Núcleo de Educação Permanente (NEP) do Samu Maceió, Carlos Adriano Silva dos Santos, destacando que os estudantes também participam de plantões do Samu e são acompanhados por um profissional médico.

Segundo o médico, cada acadêmico acompanha 10 plantões do Samu em horários variados e com duração de 6 horas. “Durante estas ocorrências, o estudante terá a oportunidade de ver na prática todo o trabalho do Samu, levando para sua formação profissional uma experiência única e essencial para garantir a excelência do futuro socorrista”, explicou Carlos Adriano.
Dentre a parte teórica, a médica e instrutora do curso, Sandra Maria Gico, explicou para os alunos sobre o protocolo de liberação das vias aéreas e intubação, que é um dos principais módulos do treinamento, sendo a primeira preocupação nas emergências. “O oxigênio é uma necessidade primária do ser humano, por isso, a liberação das vias aéreas é a primeira preocupação de um socorrista”, orienta Sandra Gico. Durante a explanação da médica, também foram abordados noções sobre biosegurança, regulação médica e segurança de cena.

Em sequência, os alunos participaram de exercícios práticos focados em técnicas de Reanimação Cardiopulmonar (RCP) e imobilização. “A manobra RCP envolve dois componentes: compressões torácicas combinadas com respiração boca a boca, sendo muito utilizada em emergências como no infarto do coração, afogamento e outras situações onde a pessoa não esteja respirando ou esteja sem pulsação. Já na pratica de imobilização, os acadêmicos aprendem a técnica correta para lidar com o trauma, para que a lesão sofrida pelo paciente não se agrave ou evolua para seqüelas como danos irreparáveis na coluna”, explicou a enfermeira e instrutora do Samu, Carine Guimarães.

Segundo ela, a imobilização é feita com talas produzidas especificamente para este tipo de atendimento. A técnica é utilizada sempre que é constatada, ou mesmo uma suspeita, de lesão osteoarticular, sobretudo fratura. “Nunca se deve tentar movimentar a vítima, independentemente do tipo de acidente, antes que a situação seja avaliada por profissionais. Uma mobilização incorreta pode agravar o problema ou até mesmo originar complicações ainda mais graves do que as consequências do próprio traumatismo”, alerta a enfermeira.

Quando o Samu deve ser acionado

Os profissionais do Samu devem ser acionados toda vez que ocorrer: acidentes com vítima por automóvel, moto ou bicicleta; espancamentos; em caso de tentativa de suicídio; na ocorrência de problemas cardiorrespiratórios; em casos de intoxicação, trauma ou queimaduras; na ocorrência de quadros infecciosos graves; no atendimento de trabalho de parto; em crises hipertensivas; nos acidentes com produtos perigosos, além da necessidade de transferência de pacientes graves de uma unidade de saúde do interior para a capital.

Fonte: Ascom/Samu

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