Candidato a prefeito é indiciado por compra de votos

A Polícia Federal confirmou, na tarde desta terça-feira, 17, o indiciamento do candidato a prefeito pelo município de Marechal Deodoro, Júnior Dâmaso, sobrinho do ex-prefeito Danilo Dâmaso, que faleceu em abril deste ano. Segundo a PF, Dâmaso é acusado de compra de votos nas eleições de 2008, quando concorreu à prefeitura da cidade.

Em março de 2011 o delegado da PF, Polybio Brandão, presidiu o inquérito para apurar denúncias de coação de servidores da Prefeitura de Marechal Deodoro contra Júnior Dâmaso e a ex-prefeita Daniele Dâmaso, sua prima. Os dois foram acusados de forçar a participação dos servidores públicos nos eventos da campanha política de Júnior Dâmaso.

À época, o delegado informou que os inquéritos seriam remetidos ao Ministério Público Federal.

Júnior Dâmaso ficou em segundo lugar nas eleições municipais de 2008 com 5.507 votos, o equivalente a 24.3% de votos.

Após as eleições, Dâmaso e o candidato a vice-prefeito, Mucio Amorim, denunciaram o atual prefeito Cristiano Mateus e seu vice, Petrúcio Soares (Dr. Fifi) por abuso de poder econômico, corrupção eleitoral e transporte irregular de eleitores. O processo foi julgado pelo pleno do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AL) que decidiu mantê-los nos seus respectivos cargos.

A Polícia Federal não entrou em detalhes sobre o indiciamento, nem que medidas serão adotadas a apartir de agora.

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