A série de entrevistas com candidatos à Prefeitura de Maceió, promovida pela Fecomércio Alagoas, foi aberta nesta segunda, 6, com a entrevista do candidato do Democratas, deputado estadual Jeferson Morais. Morais discutiu temas relacionados à segurança pública, saneamento básico, meio ambiente, educação e saúde e destacou que seu governo irá primar pelo cumprimento da lei.
A assertiva de Morais veio depois de ser questionando quanto ao descumprimento de lei municipal que impede o tráfego de veículos pesados nos principais corredores de transporte da capital, além da realização de carga e descarga de veículos em qualquer local e horário da capital alagoana.
Como meta às questões relacionadas à segurança pública, Morais defendeu o aparelhamento da Guarda Municipal tirando-a apenas da condição de segurança patrimonial. “Precisamos qualificar a guarda e aparelhá-la como forma de apoiar as ações que visem à segurança”, defendeu.
Jeferson Morais fez duras críticas à política de saúde pública de Almeida. Segundo o candidato, os postos do município, cerca de 60, não funcionam. “Ao contrário do que se acredita, segurança não é o maior problema, saúde é o clamor da população”, defendeu. Segundo ele, em seu governo, metade dos postos funcionarão em tempo integral, dando suporte às unidades estaduais de saúde.
Com relação ao saneamento básico, outro tema discutido na entrevista, Morais disse ter visto avanços, mas defendeu parcerias junto à bancada federal como forma de garantir recursos no sentido de fazer novos investimentos e citou a comunidade de Cruz das Almas, que convive com problemas há quase um ano.
No quesito Educação, o candidato anunciou a implementação da escola em tempo integral, como alternativa – inclusive – para redução dos índices de violência. Morais também defendeu a abertura de creches para atender os filhos de mães carentes da capital.
Inquirido sobre política ambiental, o candidato disse que é preciso resgatar o verde. "Maceió é uma cidade de cimento, precisamos resgatar o verde e criar novas áreas de lazer". Com relação à questão de alternativos, mototaxistas, táxi-lotação, Morais não quis polemizar e disse que estar conversando com a lideranças para obter ‘alternativas’ e citou como exemplo cidades como Aracaju e João Pessoa, que legalizaram esse tipo de transporte.