Protagonista de um dos crimes brutais registrados no Estado, a jovem Mirella Granconato Ricciardi, acusada de tramar o sequestro e a morte da estudante universitária Giovanna Tenório, teve a prisão preventiva revogada na noite desta terça-feira, dia, 7, pelo juiz Maurício Brêda. O crime, ocorrido em junho de 2011, teria motivações passionais. Mirella nega a autoria do assassinato.
Pelo mesmo crime foram presos o marido, Antonio de Pádua Bandeira, o Toni Bandeira, e um caminhoneiro identificado como Luiz Alberto Bernardino, que segue preso.
Com a revogação da prisão, Mirella passa a ser monitorada eletronicamente. Em tese, a jovem não pode se afastar por mais de 50 metros da sua residência. O sistema, no entanto, tem apresentado falhas constantes, inclusive com presos monitorados sendo flagrados cometendo ilicitudes.
Mirella foi presa em agosto de 2011 e levada para o Presídio Santa Luzia. A acusada deve ser conduzida nesta quarta, 8, para a Vara de Execução Penal, onde colocará a tornozeleira. Antes de ter a prisão revogada, a jovem teve vários pedidos de habeas corpus negados pela Justiça, em várias instâncias.
O crime, segundo inquérito policial, seria motivado pelo ciúmes que Mirella teria do marido com Giovanna, com quem teria mantido um breve relacionamento. Segundo os depoimentos, Mirella chegou a agredir a universitária em uma boate da capital, além de realizar vários telefones ameaçadores.
Giovanna Tenório foi sequestrada em junho de 2011, supostamente após sair de uma faculdade particular no bairro do Farol. Seu corpo foi encontrado no dia 2, em um canavial entre as cidades de Rio Largo e Messias. O corpo estava enrolado em um lençol.