Em dez anos de Milan, Seedorf se acostumou a ter companheiros brasileiros no grupo. Com isso, vivenciou a criatividade nas comemorações dos gols nesse período. No Botafogo, o holandês marcou o seu primeiro na vitória por 2 a 1 sobre o Atlético-GO, sábado, quando apenas explodiu, correndo em direção aos torcedores e recebendo o abraço dos companheiros.
Por enquanto, Seedorf não faz planos para uma comemoração especial nem é de seu feitio que seja assim. No entanto, cada vez mais ambientado ao grupo, destacou a capacidade dos companheiros de inventar novidades para o simples gesto de festejar um gol.
– É sempre intuitivo, nada muito planejado. Mas esse time é muito criativo – disse Seedorf.
Este ano, Vítor Júnior e Maicosuel já protagonizaram dancinhas em homenagem a grupos de pagode. Andrezinho fez alusão a um remador. Seedorf ainda não presenciou algo do tipo em campo. Nos jogos em que atuou, Andrezinho, ele mesmo e Fellype Gabriel simplificaram a comemoração.
– É sempre com muita paixão, pois é um momento especial. Principalmente, em um time novo, em um país novo. São aspectos que a pessoa sente e expressa. Mas fico ainda mais feliz depois do jogo com a vitória. Especialmente, nos jogos importantes para darmos um salto na classificação – explicou o holandês.
O primeiro gol de Seedorf saiu no quarto jogo, junto com a segunda vitória. O holandês garantiu que não sentia qualquer peso em relação a isso. Sua preocupação era apenas ajudar o time, da mesma forma que acontecerá nesta quarta-feira, contra o Palmeiras, às 21h50 (de Brasília), no Engenhão, pelo Campeonato Brasileiro.
– O jogo é feito para vencer com o time. Quando outro jogador faz o gol tenho a mesma felicidade. Se o time ganha, mais ainda. No fim, quem joga mais ou menos fica feliz se vencer. Mas óbvio que fazer gol é sempre bom – afirmou Seedorf.