O governador Teotonio Vilela Filho visitou, nesta quinta-feira (9), o antigo Palacete do Barão de Jaraguá, prédio onde funciona a Biblioteca Pública do Estado, atualmente fechado para reformas. O casarão está sendo restaurado por meio de uma parceria entre os governos estadual e federal com recursos que somam quase R$ 1,8 milhão.
O chefe do Executivo visitou os cômodos do casarão acompanhado do secretário de Cultura, Osvaldo Viégas, e da arquiteta do órgão, Adriana Guimarães. Na oportunidade, Teotonio alagoano destacou a necessidade de inaugurar o novo prédio para atender a comunidade estudantil e intelectual de Alagoas, assim como resgatar sua memória material.
Segundo o governador, o Estado tem investido em obras que retratam a história do Estado, como a Catedral Metropolitana de Maceió – que teve sua restauração concluída –, o Arcebispado e o Museu Palácio Floriano Peixoto. “Temos que manter viva a história desse Estado, que teve participação forte na formação da República do Brasil. Esse patrimônio são nossas raízes mais profundas”, defendeu.
“Essa obra da biblioteca é mais uma que está sendo feita com muito esmero, muita dedicação, para proporcionar um ambiente melhor e mais adequado aos tempos de hoje, disponibilizando melhor acesso as informações e fazendo uso das tecnologias atuais”, acrescentou Teotonio Vilela Filho.
O prédio vai contar com equipamentos modernos e acervos digitalizados. Como forma de reconhecimento, a nova biblioteca vai receber o nome do escritor alagoano Graciliano Ramos e, por determinação do governador, o ambiente vai homenagear diversos escritores que ajudaram na construção da educação em Alagoas. “Vamos inaugurar essa obra com a presença de pessoas renomadas na literatura do Estado e do Brasil”, disse. A entrega do prédio está prevista para junho de 2013.
Visitas
Teotonio disse que está reservando um período diário para visitar obras, órgãos e secretarias estaduais a fim de analisar, conversar com servidores e conhecer o funcionamento dos serviços. O objetivo é adequar os projetos do Estado e avaliar resultados.
“É importante porque nenhum relatório nem depoimento do secretário substitui o olhar e a boa conversa com quem está ali, no dia a dia. Assim, fica mais fácil conhecer as demandas e atendê-las”, argumentou o governador. “Estamos na fase de colher, já plantamos muito, organizamos o Estado, e, agora, é hora e ver como as coisas se encaminharam”, acrescentou.