A Polícia Civil de Alagoas procura Carlos Alberto A. Queiroz, 52 anos, e Carlos Bruno F. Queiroz, 28 anos, acusados em participar da organização criminosa, conhecida como Orcrin, apresentada na tarde desta quarta-feira (29). Os policiais também estudam a identificação dos pontos responsáveis por receptação de diversos roubos de cargas da quadrilha, na região do nordeste.
A organização criminosa foi investigada pela operação “Angoera”, da Polícia Civil. Os policiais descobriram que os membros da quadrilha financiavam e incentivavam outras quadrilhas para roubarem para eles, depois negociavam as cargas desviadas com donos de estabelecimentos comerciais nos estados nordestinos, a preços baixos.
Além dos destes dois, a Polícia Civil identificou e apresentou hoje a imprensa outros três da organização criminosa, presos em Arapiraca: Josenildo Balbino de Oliveira (conhecido por “J” ou “Patrão), Caio Vitor de Amorim Oliveira (filho de Josenildo) e Joelma M. de O. Melo.
Josenildo Balbino é o líder da quadrilha, na prática de roubo de cargas, receptação de produtos roubados e lavagem de dinheiro. Ele responde processos na Bahia, Sergipe, Pernambuco e Belo Horizonte, além de Alagoas, nos municípios de São Miguel dos Campos, Teotônio Vilela, Arapiraca e Maceió.
Ele criou o nome falso de “João Vitor Amorim Oliveira”, circulou em todo o país, se identificou com este nome, movimentou cartões de crédito e contas bancárias. E ainda utilizou nome de laranjas com a finalidade de lavar dinheiro e utilizar cartões de crédito em nome de terceiros, na tentativa para evitar ser de preso, continuar no anonimato e comandar crimes.
A Polícia Civil descobriu que Josenildo Balbino possui um vasto patrimônio. Os bens estavam em nome de terceiros, para não declarar no Imposto de Renda e esconder a fortuna adquirida nos crimes. Alguns dos patrimônios estão no nome de seu filho Caio Bruno.
Em Alagoas, a Polícia Civil apurou que o prejuízo causado pela quadrilha a empresa Cometa é de aproximadamente R$ 20.000.0000,00. Há carga roubada pelos acusados avaliadas em cerca de R$1.000,000,00. Também existe comprovação de que a quadrilha praticava cerca de 3 a 4 roubos por mês.