‘Temo pela minha segurança’, diz conselheiro após discussão com militar no TC

Vanessa Alencar/Alagoas24horasConselheiro Anselmo Brito esteve na Central de Polícia com outros conselheiros

Conselheiro Anselmo Brito esteve na Central de Polícia com outros conselheiros

Uma discussão acalorada entre o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE/AL), Anselmo Brito, e o chefe da Assessoria Militar do órgão, coronel PM Neilson Souza Lima, terminou na Central de Polícia Civil na tarde desta quarta-feira, 12.

Após a discussão, que ocorreu nas dependências da Corte de Contas, Anselmo Brito solicitou a prisão do policial militar. Acompanhado dos conselheiros Otávio Lessa, Cícero Amélio e Rosa Albuquerque e de representantes do Ministério Público de Contas (MPC), Brito foi ouvido pelo delegado Leonardo Assunção.

Ao deixar a delegacia, o conselheiro ainda aparentava estar abalado com o episódio. Ele falou com a imprensa, mas, preferiu não entrar em detalhes acerca da causa do bate-boca. “Foi uma situação constrangedora. Não porto arma, não tenho segurança pessoal, mas, resido sozinho em Maceió e tenho que me precaver. Tenho medo em relação a minha segurança”, desabafou, acrescentando: “A discussão só parou com a intervenção de outro militar. Não sei onde poderia chegar se não fosse isso”.

Brito negou que tenha ocorrido agressão física durante o embate, mas voltou a frisar que sua sensação de insegurança: “Entendi que fui desrespeitado e me senti ameaçado por uma pessoa que portava uma arma e que deveria nos dar segurança”, disse, acrescentando que assuntos internos do TC motivaram a discussão.

“Registro o pronto atendimento da Secretaria de Defesa Social do Estado e do Comando da Polícia Militar e acredito que os responsáveis tomarão os procedimentos necessários”, afirmou, acrescentando que também comunicou a ocorrência ao presidente do TC, conselheiro Luiz Eustáquio Toledo. “O presidente também deve tomar as medidas necessárias. No momento, meu sentimento é de preocupação com a minha segurança”.

Até o momento, a reportagem não conseguiu ouvir o coronel Neilson Souza, que também prestou depoimento na Central de Polícia Civil. O Comando da PM/AL e a presidência do TC também ainda não se manifestaram sobre o assunto.

Veja Mais

Deixe um comentário