Justiça quer explicações sobre má prestação de serviços da Oi

Durante a audiência o juiz informou que vai proceder da mesma forma que o processo envolvendo a TIM.

Os órgãos de defesa do consumidor: Procon, Ministério Público Estadual e a Ordem dos Advogados do Brasil em Alagoas, ingressaram com uma Ação Civil Pública contra a empresa de telefonia móvel Oi e aguardam providências da Justiça em relação a má prestação de serviços em Alagoas.

Na tarde desta quarta-feira, 12, os representantes dos órgãos citados estiveram reunidos com o juiz Manoel Cavalcanti, titular da 18ª Vara Cível, no Fórum da Capital, onde transmitiram as principais reclamações da população contidas na ação. Durante a audiência o juiz informou que ‘demonstrou administrativamente e amigavelmente a intenção de entrar em um acordo com a operadora e que vai proceder da mesma forma que ocorreu no processo envolvendo a TIM’.

O promotor do Ministério Público Estadual, Max Martins, explicou que duas reuniões foram realizadas com a presença de representantes da Oi, no Procon com o objetivo de chegar a um acordo acerca das reclamações de consumidores que aderiram ao plano ‘Fale Ilimitado’, durante os meses de abril e maio deste ano. “Durante esses meses as reclamações no Procon aumentaram cerca de 150% e a maioria dizia respeito ao serviço e atendimento deficitário. Além de muitos consumidores não conseguirem usar o serviço, também não conseguiam atendimento por telefone”, contou o promotor.

Um caso semelhante ao que está ocorrendo em Alagoas ocorreu no Estado da Paraíba, no entanto, lá a Oi aceitou fazer um acordo e ressarcir os consumidores que foram lesados. “Como aqui fizemos duas reuniões e não houve acordo, decidimos levar à Justiça. Além da melhoria no atendimento e prestação do serviço estamos pleiteando a instalação de pontos de atendimento em todo o Estado, pelo menos nas principais cidades, para resolver os problemas dos consumidores pessoalmente”, concluiu.

Uma reunião entre a Justiça e a Oi será realizada no início de outubro, em data a ser confirmada. O juiz quer saber se existe acordo e solução para as denúncias apresentadas sobre a má prestação dos serviços.

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