Rodoviários ameaçam paralisar atividades a partir de segunda-feira

Eles protestam contra a demissão de 11 funcionários que segundo eles, foi devido a uma articulação entre o sindicato da categoria e o empresariado.

Alagoas24Horas/ArquivoTrabalhadores de empresa São Francisco devem paralisar atividades

Trabalhadores de empresa São Francisco devem paralisar atividades

Os rodoviários do transporte coletivo de Maceió ameaçam parar às atividades na próxima segunda-feira (17). Segundo eles, a motivação seria a demissão de 11 funcionários ligados ao grupo de oposição ao Sindicato dos Transportadores Rodoviários de Alagoas (Sinttro/AL), que lideraram a greve anterior.
O grupo grevista – o mesmo que liderou a greve passada – informou ao Alagoas24horas que a negociação entre o Sindicato da categoria e a empresa de viação São Francisco resultou na demissão de 11 motoristas.
“Ontem paramos após a demissão de um companheiro, que estava conosco durante as mobilizações. Quando ele chegou à empresa descobriu que havia sido dispensado junto com mais 10 trabalhadores”, relatou Edvaldo Paulino, líder do grupo de oposição.
Ainda segundo Edvaldo, todo trabalhadores do transporte coletivo da capital irão cruzar os braços a partir da próxima semana. As manifestações já tiveram início na sexta-feira, 14, e foram realizadas de forma pacífica para não prejudicar a população.
“No fim de semana iremos fazer uma manifestação ‘branca’ que não irá prejudicar o passageiro. Já na segunda-feira, 17, iremos mostrar novamente a nossa força”, relatou.
O presidente do Sinttro/AL, Écio Luis, negou qualquer negociação com a empresa São Francisco. “Eles criaram problema na empresa e agora estão recebendo as consequências. O Sindicato jamais sentou ou sentará com o empresariado para pedir a demissão de qualquer pessoa”, informou Écio.
Ele contou ainda que os rodoviários estão pagando pelo ato inconsequente orquestrado pelo grupo da oposição. Como saldo da última greve, os rodoviários terão um dia de folga comprometido do durante três meses.
“Temos que pagar mil cestas básicas por conta daquela greve irresponsável e desnecessária. O Sindicato não irá se manifestar, muito menos se mobilizar. Cada um sabe o que está fazendo e também o que já foi acordado na última audiência no Tribunal Regional do Trabalho (TRT). Os trabalhadores poderão ser penalizados pelas próprias empresas”, concluiu.

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