O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski passou por constrangimento na saída do colégio Mario de Andrade, no Brooklin, em São Paulo, onde votou por volta do meio-dia deste domingo. Enquanto o revisor do processo do mensalão dava entrevista, uma eleitora se aproximou e disse: "que nojo!". Em seguida, ela saiu do colégio.
"Na verdade, sou cumprimentado nos lugares onde vou", disse Lewandowski. Sobre a manifestação da eleitora, ele afirmou que ela deveria estar se referindo a alguma coisa na calçada do colégio.
Ao deixar o local, um mesário exclamou: "Mande lembranças para o Zé Dirceu", referindo-se ao ex-ministro da Casa Civil, que foi absolvido pelo ministro no processo do mensalão, no STF. O assessor de Lewandowski procurou saber quem era o manifestante, mas o mesário não conversou com ele.
A imprensa foi impedida de acompanhar a votação do ministro, por ordem do juiz eleitoral Alexandre David Malfatti. Sem dar explicações sobre o motivo da proibição, o juiz limitou-se a dizer que se tratava de uma decisão pessoal. Depois de votar, no entanto, Lewandowski falou com os repórteres.