Representantes de órgãos públicos e da sociedade civil estarão reunidos amanhã (22), às 10h, no Instituto do Meio Ambiente (IMA) para tratar da situação das ocupações irregulares existentes nas margens da AL 101-Sul. Dois relatórios enviados aos convocados servirão de base para as discussões, eles apresentam o resultado de levantamentos e a relação entre aumento das construções e a redução da cobertura vegetal.
Foram convidados para participar da reunião, representantes do Comitê da Bacia Hidrográfica do Complexo Estuarino-Lagunar Mundaú-Manguaba (CELMM), da Área de Proteção Ambiental (APA) de Santa Rita, Prefeitura e Promotoria de Marechal Deodoro, Departamento de Estradas e Rodagens (DER), Núcleo de Meio Ambiente do Ministério Público estadual (MPE) e Secretaria de Patrimônio da União (SPU).
O diretor-presidente do IMA, Adriano Augusto, encaminhou cópia dos relatórios para que todos pudessem verificar “a gravidade da situação encontrada”. O maior problema é o crescimento desordenado, nos últimos oito anos, de moradias e consecutiva supressão vegetal. Além disso, há aterro e compactação do solo, lançamento de efluentes e resíduos sólidos de modo irregular.
Os relatórios alertam para a possível e consecutiva perda da biodiversidade em áreas importantes para o estado, como a Ilha de Santa – Marechal Deodoro, localizada na APA de Santa Rita, e o controle que deve ocorrer sobre a atividade humana no local, devido à fragilidade ecológica, valor cênico e presença de ecossistemas protegidos pela legislação ambiental.