Chelsea faz trabalho leve em primeiro treino

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Chelsea treinando

O Japão é conhecido por ser a terra da tecnologia, da modernidade, da solução fácil. Pois é, mas os torcedores do Chelsea tiveram que usar um objeto bem antigo para acompanhar de perto o primeiro treino dos ídolos em Yokohama, na preparação para o Mundial de Clubes, nesta segunda-feira: binóculos. A atividade na Marinos Town, que a principio seria fechada, foi aberta durante todo o tempo para imprensa. Os fãs nipônicos, por sua vez, não tiveram a mesma sorte e se espremeram em sacadas de prédios para verem um trabalho leve a cerca de 400 metros de seus olhos.

O contato físico com os atletas, entretanto, fui nulo, mesmo diante da tentativa de autógrafos e fotos na saída do ônibus para o hotel, que fica a cerca de 1km do local. Acenos pela janela, por sua vez, pareciam satisfazer o grupo. A situação é bem diferente dos corintianos, que puderam “invadir” os treinos em Kariya e amenizar o frio com calor humano.

Dentro do campo do CT do Yokohama F. Marinos, o que se viu foi o que é chamado na gíria do futebol de “treino para tirar o voo das costas”. Após mais de 17 horas de viagem e ainda desgastados pela partida contra o Sunderland, sábado, pelo Campeonato Inglês, os Blues chegaram a Yokohama na noite de domingo preocupados em minimizar os efeitos do fuso-horário de mais nove horas em relação a Londres e o treino leve foi apenas mais uma passo nesse processo de adaptação.
Divididos em dois grupos, um com coletes rosa e outro sem, os jogadores do Chelsea realizaram uma atividade em dois toques bastante movimentada, mas em ritmo leve. Com os goleiros na linha, o objetivo era manter a posse de bola o máximo de tempo possível em campo reduzido, enquanto Rafa Benítez apenas observava, sem maiores intromissões.Os jogadores que participaram da vitória por 3 a 1 sobre o Sunderland realizaram apenas a primeira parte do trabalho e em seguida foram liberados. Para fugir do frio no CT do Yokohama Marinos, a maioria optou por se proteger no ônibus, enquanto os reservas deram continuidade com trabalho rápido de finalização e que terminou com rodinha de bobo como ato final. Mesmo acostumados com a baixa temperatura de Londres, os atletas sofreram com o forte e gelado vento japonês.

Além de John Terry, o elenco dos Blues terá mais duas baixas: Oriol Romeu, que lesionou o joelho ainda nos minutos iniciais do jogo com o Sunderland, permaneceu no Reino Unido, assim como Daniel Sturridge, com uma lesão muscular. A dupla, no entanto, pode embarcar para o Japão caso tenham condição de jogar uma eventual decisão. Por outro lado, o jovem George Saville, de 19 anos, foi o escolhido para ser inscrito na competição na vaga de Terry, e foi a novidade.

O Chelsea ainda tem mais duas atividades antes da estreia diante do Monterrey, quinta-feira, no Estádio Internacional de Yokohama.

Fonte: Globo.com

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