Vale Verde apresenta projeto para implantação de Mineradora

AssessoriaVale Verde apresenta projeto para implantação de Mineradora

Vale Verde apresenta projeto para implantação de Mineradora

O projeto da planta industrial da Mineração Vale Verde foi apresentado, nesta terça-feira (11), para o governador Teotonio Vilela Filho. O encontro, acompanhado pelo vice-governador José Thomaz Nono e pelo secretário de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico, Luiz Otavio Gomes, que aconteceu no Projeto Serrote da Laje, no município de Craíbas, foi conduzido pelo presidente e CEO da Aura Minerals, Jim Bannantine.

Em seu pronunciamento, o governador falou do compromisso da sua administração com o crescimento econômico do Estado. "Vamos seguir com a construção dessa grande obra de forma a continuar a geração de empregos e renda, criando milhares de vagas e contribuindo para o desenvolvimento econômico do Estado. Muitas ações antecederam esse momento, houve todo cuidado e atenção com o meio-ambiente, garantia de fornecimento de energia segura e constante para que não ocorram interrupções no funcionamento da mineradora", explicou.

O secretário Luiz Otavio Gomes destacou os investimentos do empreendimento e a parceria do Governo do Estado. “Após cinco anos de muito trabalho e expectativa, é uma felicidade estar aqui para conhecer um pouco mais desse empreendimento de US$ 500 milhões para o Agreste alagoano. Todas as condições impostas pela mineradora foram resolvidas, como o problema da falta de água, que será solucionado com a criação da adutora do Agreste, em Arapiraca”, disse o secretário.

Para o desenvolvimento de Serrote da Laje, local onde estão sendo feitas as sondagens geotécnicas para as obras de engenharia da unidade fabril, foram utilizadas experiências já aplicadas em países latino-americanos, a exemplo da Aranzazu Mina de Cobre-Ouro–Prata, no México e a San Andres Mina de Ouro, em Honduras.
Com perspectiva para iniciar a construção para o segundo semestre de 2013 e a operar ainda para o primeiro semestre de 2015, a unidade industrial já tem recursos minerais para produzir pelos próximos 18 anos, com um total de 165 milhões de toneladas de cobre e ferro extraídas de duas jazidas (2/3 em Craíbas e 1/3 em Arapiraca), resultando em uma área total de 2.500 hectares.

A Mineração Vale Verde atuará no mercado nacional e internacional e sua capacidade de produção é de aproximadamente 230 mil toneladas ao ano de cobre e cerca de um milhão de toneladas de ferro. De acordo com o coordenador de engenharia da obra, Tony Lima, 65% de ouro compõe esse cobre, o que agrega um valor de 10% ao cobre vendido.

Atualmente, a mineradora gera 41 empregos diretos. Quando as construções forem iniciadas, serão 1.250 postos de trabalho diretos e 5.000 indiretos. Já na fase de operação, 385 pessoas serão empregadas diretamente e 1.540 indiretamente. De acordo com o presidente Jim Bannantine, as posições serão preenchidas primeiramente pelas comunidades locais, estaduais e em seguida ao Brasil.

Os requisitos para os empregos, que depende do cargo que será preenchido (carpinteiros, pedreiros, eletricistas, entre outros), são: Ensino fundamental (ou EJA); Ensino médio (ou EJA II); Cursos profissionalizantes; Cursos técnicos e Cursos de nível superior.

Bannantine fez questão de reafirmar que o compromisso da Aura Minerals não é só com o desenvolvimento econômico de Alagoas, mas também com o social. “Promovemos a participação da sociedade, mantendo-os informados sobre as etapas do projeto e estabelecendo canais de comunicação para esclarecimentos de dúvidas e registro de demandas. Além da implantação de programas sociais, tais como: educação ambiental, formação e qualificação profissional de mão de obra”, completou.

Após conhecerem o projeto da planta industrial da Mineradora, o governador e o vice, acompanhado do secretário Luiz Otavio Gomes e demais autoridades, como o presidente do Instituto do Meio Ambiente (IMA), Adriano Augusto e o prefeito do Município de Craíbas, Dinho Leite, visitaram o local de instalação da unidade fabril, a cava e a barragem de sólidos. “Como a quantidade de rejeitos será grande, devido a quantidade de ferro, futuramente poderá se implantar uma outra planta para processar esses rejeitos. Ou seja, será uma mina e duas fábricas”, finalizou o coordenador de engenharia, Tony Lima.

Fonte: Agência Alagoas

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