Fábrica paulista de PVC pode se instalar em Alagoas

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Fábrica paulista de PVC pode se instalar em Alagoas

Na manhã desta quinta-feira (13), o secretário adjunto do Desenvolvimento Econômico, Keylle Lima, reuniu-se com o diretor Administrativo da empresa paulistana WRC, Almir Rodrigues. Voltado para a indústria de transformação, o grupo estuda a implantação de sua primeira unidade no Nordeste. Durante o encontro, seu representante contou com os esclarecimentos sobre os benefícios fiscais, creditícios e locacionais oferecidos pelo Governo do Estado, através do Programa de Desenvolvimento Integrado do Estado de Alagoas (Prodesin).
Consolidada em São Paulo, já com o seu público cativo, a empresa investiu recentemente em sua matriz, mas enfrenta problemas com a impossibilidade de expansão na localidade. A situação, então, tornou o momento propício para que outros Estados fossem cogitados. “A nossa produção é voltada para compostos de PVC para diversos segmentos. Não conhecíamos os benefícios de Alagoas para esse tipo de transação. Através de uma indicação, resolvemos conversar com o secretario adjunto e avaliar com cuidado. O interesse existe”, garante Almir.
O projeto da nova unidade fabril prevê solucionar problemas enfrentados atualmente. Além da questão de espaço, o grupo busca facilidade no deslocamento da matéria-prima. A Braskem é responsável por abastecer 60% desse material, e o escoamento de produção. A planta no Nordeste registraria um investimento na ordem de R$50 milhões, com a geração de 250 a 300 empregos.
“Nós precisamos de bastante espaço e visamos um terreno que atenda a demanda atual, mas que também nos dê a possibilidade de expansão no futuro. Uma fábrica do porte que planejamos terá a capacidade de produzir 400 mil pares de bota de PVC, o que equivale a cerca de 800 toneladas/mês. Para isso, um terreno que varie entre 30 e 40 mil m² parece ser o ideal”, explica Almir.
Ao discorrer sobre as vantagens oferecidas pelo Governo do Estado às novas indústrias, Keylle lima ressaltou a importância da Cadeia Produtiva da Química e do Plástico (CPQP) de Alagoas e garantiu que o Estado tem o um programa de benefícios consolidado para o segmento.
“Desde 2007, o Governo de Alagoas tem trabalhado para que a Cadeia tenha o desenvolvimento que merece. Em nenhum outro lugar encontra-se o tratamento diferenciado para o segmento que nós oferecemos aqui, não é por acaso que hoje a Cadeia está consolidada no Estado. Além dos incentivos fiscais, existem outras facilidades, como o desconto no consumo de energia, que pode chegar a gerar uma economia de 20%, isso faz diferença em uma empresa”, enfatiza Keylle.
O secretario adjunto também deixou claro que existem normas a serem seguidas no processo de beneficiamento fiscal. “As empresas têm um período estabelecido para que a cotação do projeto seja iniciada, em até seis meses isso deve ser garantido, sob pena de perder os benefícios em função da planta não ter sido iniciada”, concluiu.
Uma equipe da superintendência de Indústria, Comércio e Serviço (Sics) da Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico (Seplande) acompanhou o diretor administrativo da WRC em uma visita técnica ao Polo Multifabril José Aprígio Vilela, em Marechal Deodoro, para avaliar os terrenos disponíveis.

Fonte: Ascom Seplande

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