Governadores de 11 Estados vieram a São Paulo nesta terça-feira para fazer uma ‘visita de solidariedade’ ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva . O encontro foi convocado pelo governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), em resposta aos ataques que Lula estaria sofrendo por parte do publicitário Marcos Valério, condenado no julgamento do mensalão. Valério, em novas declarações ao Ministério Público Federal, chegou a dizer que o dinheiro do esquema pagou despesas pessoais do ex-presidente.
“Viemos prestar nossa solidariedade por causa de uma onda que, penso eu, não faz jus ao respeito que o mundo e a grande maioria dos brasileiros tem por ele (Lula)”, disse Cid Gomes na sede do Instituto Lula. O encontro reuniu governadores de diferentes partidos (PP, PMDB, PSB, PSD), inclusive o tucano Teotônio Vilela Filho, governador de Alagoas.
Sérgio Cabral (PMDB), governador do Rio de Janeiro, disse que veio ao encontro para rever “o maior líder desse País”. “É o encontro de alegria para rever o maior líder desse País. O homem mais querido dessa Nação que fez tanto por todos nós brasileiros”, afirmou. O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), chamou Valério de “irresponsável, criminoso e vigarista” e disse que as declarações dele contra o ex-presidente “colocam em risco a democracia deste País”.
Também estiveram presentes Tião Viana (AC), Omar Aziz (AM), Camilo Capiberibe (AP), Jaques Wagner (BA), Wilson Martins (PI), André Puccinelli (MS),
Silval Barbosa (MT). Marcelo Déda (SE) não veio, pois se submete a um tratamento contra o câncer. E Tarso Genro (RS) não compareceu ao evento.
Na manhã de segunda-feira (17), Lula retornou ao trabalho comemorando o bicampeonato mundial do Corinthians. "Hoje todo corintiano que se preze tem mil motivos para estar feliz", disse a seus assessores. Após uma turnê de 18 dias viajando por África do Sul, Moçambique, Etiópia, Alemanha, Catar, França e Espanha, Lula participou de reuniões internas para fazer um balanço de suas viagens e discutir o planejamento das atividades do Instituto Lula em 2013.