O Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol) encaminhou ofícios à Delegacia Geral da Polícia Civil cobrando providência em relação a uma carga de material tóxico armazenado na Delegacia de Roubo e Furtos de Veículos e Cargas (DRFVC) e sobre os tanques de combustíveis desativados no 9º Distrito Policial, local em que também funciona uma Casa de Custódia.
O sindicato solicita a remoção dos tanques de combustível enterrados na delegacia, que devem estar acumulando gazes, podendo causar explosão a qualquer momento.
O material tóxico se trata de uma carga de fertilizando apreendida e que foi armazenada inadequadamente, colocando em risco a saúde dos policiais civis e da população que circulam na área do Detran, no Pontal da Barra.
A preocupação do sindicato é evitar tragédia similar ou pior ocorrida na Divisão Especial de Investigação e Captura da Polícia Civil (Deic), que vitimou fatalmente a policial civil e sindicalista Amélia Dantas.
Nos documentos, o Sindpol também cobra esclarecimento à Delegacia Civil sobre a forma de acondicionamento de explosivo. "Como eram guardados os explosivos? O local seguiu as normas de segurança, obedecendo a legislação especifica para o porte e guarda de material explosivo? Quais as autoridades tinham o conhecimento do artefato apreendido de assalto à banco e quais dessas autorizaram a permanência desse material? Quais são as medidas adotadas pela direção da Polícia Civil no sentido de conter tragédias semelhantes à Deic?", indaga.