O Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol) publica nota repudiando a determinação da Delegacia Geral de Polícia Civil de Alagoas que determinou expediente nas delegacias da Capital e departamentos nos horários de 8 as 12 horas e de 14 as 18 horas.
“Com tal medida, o governo acaba com todos os serviços policiais, ou seja, a sociedade, que já possui números alarmantes de violência, vê o governo numa demonstração completa de incompetência e desprezo pela sociedade, criando uma forma de trabalho que destrói completamente os serviços essenciais. Na cabeça do governo, crimes somente acontecem de 8 horas às 12 horas, e das 14 horas às 18 horas. A função do policial civil é ininterrupta, ou seja, o crime não para durante o almoço. A polícia também não pode parar. O governo estadual parece que gosta de Alagoas ser primeiro lugar em violência no país, e pelo jeito quer mantê-lo. Honestamente, nunca se pensou tão pouco na sociedade. Tudo isso é uma forma de retaliação a luta dos policiais civis contra o alto índice de violência”, revela trecho da nota.
O Sindpol exige políticas efetivas de segurança pública, a exemplo das delegacias funcionando 24 horas, “não de políticas desastrosas que fazem apenas que o crime organizado se fortaleça. Não é a toa que o alto índice de violência cresce de forma assustadora. E quem sai perdendo é o cidadão, que chora todos os dias pelo assassinato dos seus entes queridos, só, em 2009, mais de 2 mil pessoas foram assassinadas. É muito sangue nas mãos de um governo de um Estado tão pequeno”.
Na próxima quarta-feira, dia 3 de fevereiro, o Sindpol está realizando ato público em frente à residência do governador, às 8 horas, na Praia de Jatiúca, para protestar contra essas políticas que impedem do policial trabalhar, beneficiando a criminalidade.
No dia 8 de fevereiro, o Sindpol realizará assembleia geral para os policiais civis decidirem sobre o indicativo de greve durante o Carnaval. E no dia 9, será ocorrerá a assembleia geral unificada das polícias Civil, Militar e Corpo de Bombeiros, no Clube dos Sargentos da Polícia Militar, no bairro do Trapiche, às 14 horas.
Veja a nota na íntegra
Política do governo de Alagoas fortalece o crime organizado
Mais uma vez, o Governo de Alagoas promove mudança na estrutura da Polícia Civil que só vai beneficiar a criminalidade. A Delegacia Geral de Polícia Civil determinou que os policiais, que trabalham nas delegacias da Capital e departamentos, funcionem das 8 às 12 horas e das 14 às 18 horas, quando a função policial exige trabalho em regime de plantão, não de expediente.
O policial civil não é um profissional burocrático que tem seu serviço voltado ao cumprimento do horário. Esse profissional faz diligência, realiza investigação e está na rua. Numa operação, não dá para que, simplesmente, o policial pare de executar seu serviço porque a Delegacia Geral de Polícia determinou que o expediente nas delegacias seja de oito horas diárias, como forma de evitar pagamento de horas-extras e adicional noturno. A função policial exige concentração, dedicação, tempo, estratégia, estudo, aparato e paciência.
Com tal medida, o governo acaba com todos os serviços policiais, ou seja, a sociedade, que já possui números alarmantes de violência, vê o governo numa demonstração completa de incompetência e desprezo pela sociedade, criando uma forma de trabalho que destrói completamente os serviços essenciais. Na cabeça do governo, crimes somente acontecem de 8 horas às 12 horas, e das 14 horas às 18 horas. A função do policial civil é ininterrupta, ou seja, o crime não para durante o almoço. A policia também não pode parar. O governo estadual parece que gosta de Alagoas ser primeiro lugar em violência no país, e pelo jeito quer mantê-lo. Honestamente, nunca se pensou tão pouco na sociedade. Tudo isso é uma forma de retaliação a luta dos policiais civis contra o alto índice de violência.
O Sindpol exige políticas efetivas de segurança pública, a exemplo das delegacias funcionando 24 horas, não de políticas desastrosas que fazem apenas que o crime organizado se fortaleça. Não é a toa que o alto índice de violência cresce de forma assustadora. E quem sai perdendo é o cidadão, que chora todos os dias pelo assassinato dos seus entes queridos, só, em 2009, mais de 2 mil pessoas foram assassinadas. É muito sangue nas mãos de um governo de um Estado tão pequeno.
E para piorar a situação, o governo de Alagoas não oferece a mínima condição de trabalho e nem respeita a nobreza da função policial. Ele criou uma Central de Polícia que não funciona. Essa Central faz apenas impedir a execução do trabalho da Polícia Militar e da Polícia Civil. Maceió tem mais de um milhão de habitantes. Não dá para centralizar todo o trabalho das polícias em um único local. A população precisa ser assistida e respeitada. Precisa contar com a presença da polícia. Mas, quem estar no poder, gerenciando essas políticas ineficientes, não tem idéia do compromisso desse profissional, dos problemas constantes que chegam às delegacias e que muitas são evitadas por esses profissionais. Quando o assunto é problema, a população carente recorre ao policial. Precisa de sua orientação, de sua palavra, de sua segurança, que muitas vezes, evita fatalidades, agressões, assassinatos, crimes, os quais poderiam entrar para o rol do índice da violência em Alagoas.
É preciso lembrar também que o policial civil Geraldo Moura foi assassinado em uma grota, quando estava a serviço do Estado sem nenhuma cobertura. Seu corpo passou mais de quatro horas para ser recolhido pelo Instituto Médico Legal. Se o policial civil não tem o aparato policial, não tem a garantia do governo do Estado, o que sobra para a população? Segurança pública é coisa séria. São vidas que estão em jogo.
Política do governo de Alagoas fortalece o crime organizado
Mais uma vez, o Governo de Alagoas promove mudança na estrutura da Polícia Civil que só vai beneficiar a criminalidade. A Delegacia Geral de Polícia Civil determinou que os policiais, que trabalham nas delegacias da Capital e departamentos, funcionem das 8 às 12 horas e das 14 às 18 horas, quando a função policial exige trabalho em regime de plantão, não de expediente.
O policial civil não é um profissional burocrático que tem seu serviço voltado ao cumprimento do horário. Esse profissional faz diligência, realiza investigação e está na rua. Numa operação, não dá para que, simplesmente, o policial pare de executar seu serviço porque a Delegacia Geral de Polícia determinou que o expediente nas delegacias seja de oito horas diárias, como forma de evitar pagamento de horas-extras e adicional noturno. A função policial exige concentração, dedicação, tempo, estratégia, estudo, aparato e paciência.
Com tal medida, o governo acaba com todos os serviços policiais, ou seja, a sociedade, que já possui números alarmantes de violência, vê o governo numa demonstração completa de incompetência e desprezo pela sociedade, criando uma forma de trabalho que destrói completamente os serviços essenciais. Na cabeça do governo, crimes somente acontecem de 8 horas às 12 horas, e das 14 horas às 18 horas. A função do policial civil é ininterrupta, ou seja, o crime não para durante o almoço. A policia também não pode parar. O governo estadual parece que gosta de Alagoas ser primeiro lugar em violência no país, e pelo jeito quer mantê-lo. Honestamente, nunca se pensou tão pouco na sociedade. Tudo isso é uma forma de retaliação a luta dos policiais civis contra o alto índice de violência.
O Sindpol exige políticas efetivas de segurança pública, a exemplo das delegacias funcionando 24 horas, não de políticas desastrosas que fazem apenas que o crime organizado se fortaleça. Não é a toa que o alto índice de violência cresce de forma assustadora. E quem sai perdendo é o cidadão, que chora todos os dias pelo assassinato dos seus entes queridos, só, em 2009, mais de 2 mil pessoas foram assassinadas. É muito sangue nas mãos de um governo de um Estado tão pequeno.
E para piorar a situação, o governo de Alagoas não oferece a mínima condição de trabalho e nem respeita a nobreza da função policial. Ele criou uma Central de Polícia que não funciona. Essa Central faz apenas impedir a execução do trabalho da Polícia Militar e da Polícia Civil. Maceió tem mais de um milhão de habitantes. Não dá para centralizar todo o trabalho das polícias em um único local. A população precisa ser assistida e respeitada. Precisa contar com a presença da polícia. Mas, quem estar no poder, gerenciando essas políticas ineficientes, não tem idéia do compromisso desse profissional, dos problemas constantes que chegam às delegacias e que muitas são evitadas por esses profissionais. Quando o assunto é problema, a população carente recorre ao policial. Precisa de sua orientação, de sua palavra, de sua segurança, que muitas vezes, evita fatalidades, agressões, assassinatos, crimes, os quais poderiam entrar para o rol do índice da violência em Alagoas.
É preciso lembrar também que o policial civil Geraldo Moura foi assassinado em uma grota, quando estava a serviço do Estado sem nenhuma cobertura. Seu corpo passou mais de quatro horas para ser recolhido pelo Instituto Médico Legal. Se o policial civil não tem o aparato policial, não tem a garantia do governo do Estado, o que sobra para a população? Segurança pública é coisa séria. São vidas que estão em jogo.