Confusão entre gerência e policiais resulta em prisão no Shopping Pátio Maceió

Confusão entre policiais do Tigre e gerência do Centerplex ocorreu no Pátio Maceió

Confusão entre policiais do Tigre e gerência do Centerplex ocorreu no Pátio Maceió

Um suposto mal-entendido entre policiais do Tático Integrado Grupo de Resgates Especiais (Tigre) e a gerente nacional do Centerplex (cinemas), Andréa Marques, resultou na detenção da gerente, nesta segunda-feira, dia 8, sob acusação de obstrução do trabalho policial. A gerente foi levada para a Delegacia de Plantão II, no Salvador Lyra, onde prestou esclarecimentos e posteriormente foi liberada após ser lavrado um termo circunstanciado de ocorrência (TCO).

A confusão teve início, segundo a própria gerente, quando os policiais – descaracterizados e sem apresentar a identificação oficial – teriam tentado entrar no cinema, supostamente para prender um acusado de tráfico. Ao serem impedidos pela gerente, os oito agentes teriam agido com truculência e deram voz de prisão à gerente. O excesso dos policiais teria sido flagrado, inclusive, pelo circuito de câmeras das salas de cinema.

O episódio se deu apenas cinco dias após a inauguração das salas localizadas no Shopping Pátio Maceió, cujo projetor de 3D ainda não foi inaugurado, segundo a assessoria, por problemas na alfândega. A confusão suscitou uma discussão em torno da gratuidade de agentes públicos em estabelecimentos privados.

Na manhã desta terça-feira, dia 9, integrantes do Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol) repudiaram o comportamento da gerente do Centerplex, alegando que o procedimento policial (campana) não pode ser informado a ninguém e que caberia à funcionária liberar o acesso aos policiais.

O sindicalista ainda ironizou a conduta da funcionária, alegando que o trabalho da polícia seria inviabilizado se os acusados tivessem que ser informados de operações que estivessem em andamento. Todos foram enfáticos ao negar a tentativa de entrada no cinema de forma gratuita e afirmaram que uma operação policial estaria em andamento e teria, inclusive, sido prejudicada pela funcionária.

O diretor-adjunto da Polícia Civil, José Edson, voltou a afirmar que uma lei federal garante o acesso de policiais – em operação – a locais públicos ou aberto ao público sem que estejam caracterizados.

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